Conferências, palestras, festivais e simpósios de jornalismo são sempre uma boa desculpa para trocar ideias e conhecer o trabalho de colegas de outros países. A LatAm Journalism Review compilou uma lista de alguns dos eventos mais importantes para jornalistas na América Latina em 2024.
O Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) divulgou seu relatório anual sobre jornalistas presos em todo o mundo. Embora nenhum país da América Latina e do Caribe esteja na lista dos "piores carcereiros", o relatório destaca três casos na região e observa que a mídia e os jornalistas ainda enfrentam ameaças ao seu trabalho.
Por muito tempo, as narrativas jornalísticas sobre Porto Rico se concentraram na política, na economia e nos desastres naturais, de acordo com Maria Arce, treinadora editorial do Global Press Journal. As jornalistas da revista digital em Porto Rico estão trabalhando para mudar isso.
Fazendo uso do jornalismo de dados, de técnicas eficazes de entrevista e de estratégias inovadoras de divulgação, reportagens do Meganoticias, do Chile, e da Red Es Poder, do México, assim como uma equipe de jornalistas independentes de Cuba, se destacam ao deixar clara a gravidade da violência obstétrica sofrida por milhares de mulheres na região.
Ao estilo de Trump e Bolsonaro, o novo presidente da Argentina, Javier Milei, emprega uma retórica abertamente hostil à imprensa. Desde que assumiu, esse discurso foi acompanhado por medidas concretas, como suspensão das publicidade do Executivo na mídia. A LatAm Journalism Review entrevistou Santiago Marino, um destacado pesquisador argentinos em políticas de comunicação, para entender a relação do governo Milei com o jornalismo e as políticas públicas de comunicação na Argentina.
Aos Fatos, meio brasileiro especializado em fact-checking, integrou o ChatGPT com sua produção jornalística para criar um chatbot de perguntas e respostas, a FátimaGPT. No WhatsApp, no Telegram e no Twitter, o chatbot responde às perguntas do público a partir dos textos já publicados pelo site.
O relatório do Reuters Institute "Jornalismo, mídia e tecnologia: tendências e previsões para 2024" prevê que, neste ano, a mídia e os jornalistas da América Latina e do mundo terão que repensar urgentemente seu papel e propósito ao enfrentar o poder disruptivo da IA e passar por um “superano eleitoral”.
Jornalistas latino-americanos têm seu próprio vocabulário e, na LJR, nos propusemos a compilar as expressões mais populares. Chayotero, enyerbado, pastel, carnitas e plantón são algumas das palavras adicionadas ao quinto volume do glossário de expressões jornalísticas que todo jornalista latino-americano deve conhecer.
Estudo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) constatou um aumento de ações judiciais contra jornalistas e meios de comunicação pedindo a remoção de conteúdo relacionado às eleições de 2022 em comparação com 2018. Pesquisadoras destacam impacto na liberdade de imprensa, assim como tendências para eleições municipais de 2024.
Aproveite as tarifas promocionais e inscreva-se já no 25º Simpósio Internacional de Jornalismo Online, o ISOJ. As primeiras palestrantes principais foram anunciadas: Meredith Kopit Levien, presidente e CEO da The New York Times Company, e Versha Sharma, editora-chefe da Teen Vogue.
No atual cenário em que os meios de comunicação não detêm o monopólio da publicidade, os executivos de vendas e suas carteiras de clientes já não oferecem o que um meio precisa para ser sustentável. Então, como os meios digitais lidam com suas fontes de receita? Quem concebe e executa os planos? Como funcionam esses novos cargos?
A jornalista mexicana Marcela Turati, que recentemente lançou o livro "San Fernando. Última parada", falou sobre os desafios e as lições aprendidas em mais de uma década investigando o desaparecimento de pessoas. Ela também disse o que acredita que os jornalistas devem fazer para cobrir melhor a violência do crime organizado.