A reputação dos jornalistas está sob ataque. O estudo “Não apenas palavras: Como os ataques à reputação prejudicam os jornalistas e minam a liberdade de imprensa” constatou que, entre os jornalistas consultados ao redor do mundo, a maioria sofreu ataques a suas reputações pelo menos uma vez por mês. No Brasil, Bolsonaro foi o agressor mais citado.
Jornalistas, meios de comunicação e defensores dos direitos humanos em Honduras têm sido o alvo de ataques difamatórios coletivos nos últimos meses. Organizações internacionais e jornalistas veem essas campanhas como uma estratégia para silenciar o trabalho da imprensa.
Desde 2019, 13 meios de comunicação argentinos criaram o posto de editora de gênero, o que faz do país o terreno mais fértil na América Latina para essas profissionais. Uma pesquisa inédita ouviu 12 delas e constatou que as editoras são alvo de violência online com assustadora frequência, e que a maioria delas não se intimida perante os ataques.
Quatro anos depois da nomeação de Mariana Iglesias no jornal argentino Clarín, editoras de gênero promovem mudanças na cobertura jornalística, trabalham para consolidar suas posições e enfrentam violência online sem precedentes. A LatAm Journalism Review conversou com editoras de gênero de quatro países para entender o estado atual dessas profissionais na região.
Graças a uma campanha bem-sucedida de financiamento coletivo, a produtora mexicana de jornalismo independente Dromómanos não só evitou a falência, como também está fortalecendo sua divisão de educação como fonte de renda e preparando uma investigação continental sobre fraude bancária.
Otra Economía nasceu na Argentina como um meio para transformar o modelo econômico atual e promover o triplo impacto, a economia circular, o empreendedorismo e a inovação social. Oferece um curso para jornalistas para abordar a injustiça social e a discriminação no trabalho.
Os palestrantes do webinar "IA generativa: o que os jornalistas precisam saber sobre ChatGPT e outras ferramentas" compartilharam uma lista de recursos úteis de inteligência artificial para que jornalistas possam explorar as vantagens dessa tecnologia. A LatAm Journalism Review (LJR) compartilha a lista com informações adicionais sobre cada ferramenta.
Uma publicação da GIJN com uma lista de livros investigativos recomendados por repórteres de países hispânicos da América Latina lançados nos últimos 10 anos. Da mineração de lítio aos assassinatos políticos, das dificuldades migratórias à privatização da água, e do México, no norte da região, ao Chile, no sul, os títulos abordam uma série de assuntos e países.
Participantes de webinário do Centro Knight sobre o ChatGPT e congêneres sugeriram que jornalistas experimentem com a IA generativa para compreender as suas capacidades e limitações. Aprender a criar comandos eficazes pode permitir abreviar tarefas repetitivas e incrementar a capacidade de reportagem de veículos e profissionais.
Junte-se ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas em um curso online gratuito que explorará como a inteligência artificial generativa (IA), como o ChatGPT, impactou e impactará o jornalismo. "Como usar o ChatGPT e outras ferramentas de IA generativa em sua redação" será realizado de 25 de setembro a 22 de outubro de 2023. […]
Em 2022, ano de uma das eleições mais acirradas do Brasil, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) registrou 557 casos de agressão contra jornalistas, 26% envolvendo algum tipo de violência de gênero. Desse grupo, 5% foram categorizados como episódios de violência sexual. Jornalistas que foram alvo desses ataques falam sobre o impacto em seu trabalho e em suas vidas pessoais.
Uma coletânea de estudos sobre a cobertura da violência contra mulheres no Sul Global constatou avanços na Argentina e no México, enquanto no Brasil se destacaram os vieses de raça e classe. Coeditora do volume disse à LJR que espera que o trabalho evidencie como a cobertura jornalística está conectada a este “enorme problema sistêmico global”.