O fechamento de estações de rádio na Venezuela continua a aumentar. A Radio Caracas Radio (RCR) fechou permanentemente após tentar transmitir só no YouTube e não ter sucesso. E a Éxtasis 97.7 FM, em Táchira, foi obrigada a desligar os seus equipamentos após ter sua concessão para o uso do espectro radiofônico revogada pelo governo.
Investigatour Amazônia, uma iniciativa criada pelo Convoca no Peru e replicada pela Fundamedios no Equador, busca incentivar a formação de jornalistas das regiões amazônicas em temas como jornalismo de dados, narrativas digitais e segurança, para que possam realizar investigações aprofundadas sobre crime organizado e conflitos ambientais enfrentados por suas comunidades.
Apesar dos recentes avanços em relação aos direitos das pessoas LGBTQ+, as narrativas de ódio persistem nos meios de comunicação mexicanos, de acordo com um relatório interdisciplinar. Os autores destacam a necessidade de ter redações inclusivas e uma representação autêntica para combater a transfobia.
A presidente da Associação Nacional de Jornalistas do Peru, Zuliana Lainez, fala sobre a situação do jornalismo independente na América Latina, o persistente assédio judicial contra a imprensa e a atual crise de confiança em relação à mídia no Peru.
O trabalho da jornalista venezuelana Emilia Díaz-Struck, nomeada diretora-executiva da Rede Global de Jornalismo Investigativo (GIJN), mostra que otimismo, colaborações e a formação de redes podem ser uma ótima resposta para situações difíceis que o jornalismo enfrenta hoje.
Nos últimos meses, a liberdade de imprensa enfrentou uma onda de censura judicial no Brasil, com reportagens retiradas do ar, revistas recolhidas das bancas e um documentário sendo proibido. As decisões judiciais entram em conflito com a Constituição, que favorece a liberdade de informação, e motivam discussões sobre a necessidade de novas leis para proteger os jornalistas.
As jornalistas esportivas brasileiras não só estão ganhando cada vez mais espaço na mídia, como também têm conseguido mais cobertura para o esporte feminino. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, a Copa do Mundo Feminina é a melhor oportunidade para consolidar o que foi conquistado até agora.
María Teresa Montaño, que há quase três décadas se dedica a investigar a corrupção no estado do México, ganhou em 2023 dois prêmios internacionais e publicou uma investigação que teve repercussão global. Esses triunfos, porém, estão marcados pela violência e pela precariedade laboral, como ela contou em conversa com a LJR.
Os assassinatos de Nelson Matus e Luis Martín Sánchez, ocorridos neste mês, elevam para sete o número de jornalistas assassinados no México até agora em 2023, o que provocou a condenação de organizações de todo o mundo. Em Guerrero, o segundo estado mexicano mais perigoso para o jornalismo, grupos de jornalistas acusam a impunidade e exigem segurança.
Os vencedores do Prêmio Maria Moors Cabot deste ano dedicaram suas carreiras a cobrir e explicar a América Latina e o Caribe. Carlos Eduardo Huertas, da Connectas, na Colômbia, e Alejandra Xanic, do Quinto Elemento Lab, no México, estão entre os ganhadores. O Prêmio também homenageia o México e a Nicarágua em suas Menções Especiais.
Jornalistas da Bolívia e do Brasil contam como cooperam em coberturas sobre narcotráfico e migrações de fronteira entre os dois países. A LJR entrevistou Ariel Melgar Cabrera, do El Deber, e Leonardo Cabral, do Diário Corumbaense, para contar como é a sua colaboração transnacional.
Aprenda como aproveitar ferramentas gratuitas para processos de mapeamento de dados e de reportagem com o próximo curso online "Jornalismo de dados avançado: Ferramentas poderosas para reportagens e mapeamento de dados". O curso será ministrado pelo veterano do jornalismo de dados John Keefe e acontecerá de 21 de agosto a 17 de setembro de 2023.