Os jornalistas brasileiros passam a ter um importante recurso para reportar e editar jornalismo científico. Na sexta-feira, 5 de novembro, o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e o Instituto Serrapilheira, do Brasil, publicarão a tradução para o português do KSJ Science Editing Handbook durante um webinar especial.
O parto durante a migração, a epidemia de Zika e pandemia de COVID-19 foram os temas vencedores da nona edição do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, que celebra a cobertura de saúde na América Latina.
A mais recente edição do Índice Chapultepec de Liberdade de Imprensa e de Expressão nas Américas, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), registrou uma melhoria de 4,2 pontos na média dos 22 países avaliados no continente. O panorama geral mais positivo vem com resultados ruins de três dos maiores países da região, Argentina, México e Brasil, que foram os que perderam mais pontos no ranking.
A América Latina e o Caribe registraram 123 homicídios de jornalistas nos últimos cinco anos. O México é o país com o maior número de jornalistas assassinados na região e no mundo, com 61 casos, segundo relatório da Unesco
No seu nono aniversário, o programa Cursos de Jornalismo do Centro Knight para Jornalismo nas Américas, que oferece treinamento online massivo para jornalistas, está celebrando um novo marco: atingiu mais de 260.000 alunos de mais de 200 países e territórios.
O CPJ publicou o Índice de Impunidade Global que classifica os 12 principais países onde os autores de crimes contra jornalistas ficam impunes. México e Brasil são os países da região que estão na lista.
A FLIP, da Colômbia, denunciou que a organização encarregada de proteger a jornalista Claudia Julieta Duque coletou dados sigilosos da repórter por meio do monitoramento detalhado do GPS instalado em seu veículo, fornecido como parte de um esquema de proteção.
Há poucos dias, e no âmbito do Festival Gabo, um dos festivais de jornalismo mais importantes da América Latina, o cartunista Pedro X. Molina, da Nicarágua, recebeu o 'Reconhecimento de Excelência do Prêmio Gabo 2021'.
Nos últimos 10 anos, a forma de fazer jornalismo mudou. Os jornalistas também passaram por uma transformação que envolve o surgimento dos meios nativos digitais, o aprofundamento da cultura da transparência, o trabalho colaborativo, a maior participação das mulheres, mudanças na metodologia e na forma de consumo de conteúdo e transformação dos modelos de negócio.
Na falta de políticas públicas específicas para financiar atividades jornalísticas, veículos de pequeno porte do Brasil fazem uso de editais de incentivo à cultura para obter recursos. O país tem uma longa tradição de financiamento público a atividades culturais e jornalistas e especialistas defendem a mesma abordagem com o jornalismo para enfrentar os desertos de notícias e desinformação.
Como em anos anteriores, a LatAm Journalism Review (LJR) preparou uma lista de bolsas que são tradicionalmente abertas a jornalistas de fora dos Estados Unidos, além de informações sobre inscrições.
Embora o potencial da IA seja amplo, e a região esteja ávida por conhecimento sobre o assunto, sua implementação é escassa, diz relatório do Centro Latinoamericano de Investigación Periodística (CLIP), International Media Support (IMS) e The Fix