A jornalista brasileira Kátia Brasil tem 37 anos de profissão e 33 anos de Amazônia. Há 10 anos, ela se dedica à cobertura da região na agência Amazônia Real, da qual é cofundadora e codiretora. Ela conversou com a LatAm Journalism Review (LJR) sobre os desafios de fazer jornalismo investigativo centrado nos povos amazônicos.
Seja lutando contra a censura na Venezuela ou como uma das principais promotoras do fact-checking em espanhol nos EUA, Tamoa Calzadilla sempre coloca o jornalismo em primeiro lugar. LJR conversou com a jornalista que foi recentemente eleita pela revista Forbes como uma das 100 pessoas mais criativas do mundo dos negócios. Ela falou sobre esse reconhecimento e sobre o futuro do fact-checking.
O fotógrafo Pedro Valtierra, que captou imagens emblemáticas da Revolução Sandinista na Nicarágua e das manifestações indígenas em Chiapas, e que foi homenageado na FIL de Guadalajara deste ano, diz que é importante para os jornalistas registrar a violência e os conflitos sociais, mas sem ser imprudentes ou tomar partido.
A jornalista brasileira Fabiana Moraes tem se dedicado nos últimos anos à crítica da cobertura da política e da sociedade brasileiras. Ela conversou com a LatAm Journalism Review sobre seu novo livro, "A pauta é uma arma de combate", no qual propõe o jornalismo de subjetividade e fala sobre "como o jornalismo pode se opor a cenários de destruição de humanidades".
O ciberativista e jornalista venezuelano Luis Carlos Díaz demonstrou o poder de tecer redes na internet quando sofreu um desaparecimento forçado em 2019. Nesta entrevista, Díaz fala sobre seu caso e explica a situação da mídia e do jornalismo na Venezuela atual.
Para a jornalista mexicana Laura Castellanos, “é transcendental que o jornalismo latino-americano esteja consciente de sua responsabilidade de cobrir com uma perspectiva feminista a crise civilizatória e planetária que dilacera a região”. Ela é uma das ganhadoras do prêmio Maria Moors Cabot 2022 e falou sobre seu trabalho cobrindo a violência estrutural em seu país em entrevista à LatAm Journalism Review.
Ter redações com mais espaços de liderança para mulheres, pessoas trans e não-binárias resultará em um jornalismo que contribua mais para a construção de sociedades mais inclusivas, disse a fundadora e diretora executiva da organização Chicas Poderosas.
O jornalista brasileiro Rubens Valente participou na seção “5 perguntas” da LatAm Journalism Review (LJR). Na entrevista, ele fala sobre a condenação que o obriga a pagar BRL 319 mil a um ministro do Supremo Tribunal Federal. “Houve um efeito que provocou a pior censura de todas: a autocensura,” disse Valente.
A jornalista colombiana, fundadora e diretora da Agenda Propia, Edilma Prada, participou na seção “5 perguntas para” da LatAm Journalism Review (LJR). Nele, ela falou sobre suas conquistas com o veículo, a situação da liberdade de imprensa na Colômbia para os comunicadores indígenas e a necessidade de os jornalistas do país não esquecerem fazer reportagens em tempos de paz.
A repórter mexicana acredita que o mecanismo de proteção a jornalistas não dará bons resultados enquanto persistir a impunidade a crimes contra a imprensa em seu país. E enquanto o presidente não desistir de seu discurso hostil de intimidação ao jornalismo.
O jornalista peruano Gustavo Gorriti, em entrevista à LatAm Journalism Review (LJR), analisa a relação do atual presidente peruano Pedro Castillo com a imprensa tradicional ou "imprensa concentrada" e a imprensa independente, desde sua turbulenta carreira como candidato presidencial até sua primeiros meses de governo instáveis.
Há pelo menos quatro anos, a jornalista Juliana Dal Piva tenta “entender quem é Jair Bolsonaro”, como ela disse em entrevista à LatAm Journalism Review (LJR) – e ela talvez seja uma das jornalistas brasileiras mais dedicadas a essa missão. Dal Piva tem investigado o atual presidente do Brasil e seus familiares e, em suas reportagens, […]