O capítulo de Buenos Aires da organização Hacks/Hackers está a poucos dias da segunda edição de sua Media Party, que em menos de dois anos se tornou um dos eventos mais importantes no continente para jornalistas interessados em novas tecnologias e programadores interessados no mundo midiático.
Para entender como funciona a máfia mundial, você assume o ponto de vista de um policial disfarçado de traficante que atua em diferentes países. Acertar perguntas sobre educação sexual é o caminho para avançar em um strip-tease feito por uma modelo. Para conhecer as ideias dos principais filósofos, você dá vida a um deles e disputa as teorias em uma batalha virtual. Parece brincadeira? Então chegamos ao espírito dos newsgames, os jogos baseados em notícias e atualidades.
Na esteira das grandes manifestações que se espalham pelo Brasil desde junho emergiu um fenômeno midiático. O coletivo Mídia NINJA, com seu modelo de transmissão dos acontecimentos "sem corte e sem censura", ao vivo direto das ruas, atraiu os olhares e a admiração de milhares de pessoas nas últimas semanas.
Quando o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (o ICIJ na sigla em inglês) obteve um vazamento com milhões de documentos sobre centenas de empresas escondidas em paraísos fiscais, convidou uma das equipes mais impressionantes de repórteres para participar no que a organização já chama “a colaboração de jornalismo investigativo transnacional mais ambiciosa da história”. Mais de 100 jornalistas de 58 diferentes países participaram no exame dos materiais e produziram várias matérias sobre as revelações dos documentos.
Dez veículos digitais de jornalismo investigativo da América Latina reuniram esforços e criaram a ALiados, uma rede para fortalecer a cooperação mútua e buscar novas formas de sustentabilidade para o jornalismo independente.
Criado em 2009 pelo aclamado jornalista colombiano Juanita León, o site de notícias La Silla Vacía ("A cadeira vazia") nasceu com a missão de desmistificar, a cada matéria, a atuação do poder.
Partindo deste diagnóstico, a jornalista Simone Ronzani criou o Recontando, um site que adapta as matérias de maior repercussão nas redes sociais em animações didáticas para crianças.
Centenas de jornalistas e pesquisadores se reuniram na semana passada em Natal (RN) para o Segundo Colóquio Mudanças Estruturais no Jornalismo (MEJOR) para discutir o impacto das novas tecnologias nos códigos de ética e na identidade da profissão de jornalista.
O uso da internet está crescendo rapidamente na América Latina, e os grupos de mídia tradicionais estão explorando estratégias de conteúdos digitais pagos para tentar proteger e consolidar sua posição dominante, especialmente frente à competição de veículos exclusivamente digitais.
Com o objetivo de ampliar o debate sobre a segurança dos jornalistas, a Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura (Unesco) e o Centro de Informações das Nações Unidas no Rio de Janeiro (Unic Rio) lançaram, no Dia da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, o site Segurança de Jornalistas.
Um centro especializado no treinamento de jornalistas em matéria de segurança foi criado a partir da assinatura de um convênio entre a Universidade Centroamericana de El Salvador (UCA) e o governo dos Estados Unidos, que financiará a iniciativa, de acordo com a AFP.
A Freedom House e o International Center for Journalists lançaram um novo mapa colaborativo crowd-sourced (alimentado pelo público) com o objetivo de rastrear ataques contra jornalistas, usuários de mídia social e blogueiros que denunciam crimes e corrupção no México.