A Câmara dos Deputados da Bolívia aprovou na sexta-feira, 10 de setembro, uma polêmica lei que impõe sanções a quem praticar atos considerados racistas e discriminatórios, informou a BBC Mundo. Organizações de jornalismo e meios de comunicação afirmam que a norma “viola a liberdade de expressão”, pois poderia sancionar a difusão de mensagens enunciadas por terceiros.
O jornalista Marcelo Garay Vergara pode ser condenado a até 200 anos de prisão num processo em que é acusado de fotografar, sem autorização, um conflito envolvendo os índios mapuche, em um sítio em Padre Las Casas, no sul do Chile, informou La Nación. O julgamento está previsto para 21 de setembro.
O décimo quinto jornalista cubano dissidente chegou à Espanha como exilado, na quarta-feira, 8 de setembro, depois de ser libertado da prisão na ilha, informaram o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) e a agência EFE.
William Parra Jaimes, ex-funcionário do canal Telesur, está sendo investigado por supostas ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Os vínculos estariam além de sua função como jornalista, informaram El Espectador e a RCN Radio. A acusação exige a prisão de Parra por financiamento do terrorismo, conspiração e rebelião, acrescenta a EFE.
A decisão do Congresso de Honduras de atribuir a frequência do Canal 8 ao governo vem gerando diversas críticas. O dono da Teleunsa, que atualmente opera o sinal, acusou ao presidente Porfirio Lobo de organizar um golpe para tomar o canal, afirmaram La Prensa e a AFP.
O dissidente cubano Guillermo Fariñas, que encerrou em julho uma greve de fome de 135 dias, se recupera de uma cirurgia de urgência realizada na sexta-feira, 3 de setembro. O jornalista permanece sedado e sua saúde está estável, informaram a AFP e a Rádio Martí.
O Instituto Internacional de Imprensa (IPI), com sede em Viena, na Áustria, elegeu a blogueira Yoani Sánchez como uma de suas heroínas da liberdade de imprensa, em reconhecimento ao desafio de expressar suas opiniões diante das restrições impostas na ilha. A organização homenageou 60 heróis da liberdade de imprensa no mundo. (Veja também esta matéria da EFE, em espanhol).
As emissoras de rádio e TV brasileiras estão liberadas para veicular programas humorísticos com sátiras e piadas sobre os candidatos às eleições. Também poderão emitir opiniões favoráveis ou contrárias às candidaturas em programas jornalísticos e editoriais, desde que não sirvam como propaganda, informou O Estado de S. Paulo.
Em meados de agosto, o jornal La Prensa demitiu 23 entregadores, mas o Ministério do Trabalho ordenou que eles fossem readmitidos. De acordo com o jornal, ferrenho opositor do governo de Daniel Ortega, a medida é parte de uma perseguição política "que visa restringir as liberdades de imprensa e de opinião".
Segundo o C-Libre/IFEX, ataques contra a Rádio Uno, localizada na cidade de San Pedro Sula, têm aumentado nos últimos três meses. Esta semana seu sinal de transmissão foi tirado do ar quando desconhecidos cortaram os cabos de energia dos transmissores.
O Ministério Público da Bolívia processou três jornalistas por “usar os meios de comunicação para induzir a população a cometer delitos" contra camponeses indígenas, em um caso de violência e racismo na cidade de Sucre, em 24 de maio de 2008, informou o site Erbol.
Faltando um mês para as eleições na Venezuela, o presidente Hugo Chávez acusou a CNN em Espanhol, o New York Times e o Grupo Prisa, da Espanha, de orquestrar uma campanha de "intrigas" e "mentiras" sobre seu governo e de sabotar as eleições, relatam a AFP e a revista Semana.