A entrega do Prêmio Mundial da Liberdade de Imprensa Unesco-Guillermo Cano 2020 à jornalista colombiana Jineth Bedoya Lima teve um significado especial para a imprensa no seu país.
Uma reportagem investigativa da revista colombiana Semana alegando que mais de duas dúzias de jornalistas nacionais e estrangeiros foram espionados por oficiais de inteligência do Exército causou polêmica e pede investigações adicionais.
Assim como tem acontecido com a maioria das coisas, a atual pandemia da COVID-19 deixou a sua marca na comemoração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado todo ano em 3 de maio desde a sua criação pela Assembleia Geral da ONU em 1993.
Desde que o novo coronavírus chegou em Cuba, o jornalismo independente teve que enfrentar as multas cada vez mais comuns do Decreto 370, que penaliza as opiniões que os cubanos publicam em redes sociais e plataformas digitais.
Desde que o governo salvadorenho impôs quarentena obrigatória em casa em 21 de março devido à pandemia de coronavírus, várias restrições executivas afetaram o acesso à informação e liberdade de expressão.
A América Latina registrou um declínio geral em relação à liberdade de imprensa, de acordo com a Classificação Mundial da Liberdade de Imprensa 2020, divulgada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF, na sigla em francês).
A Human Rights Watch (HRW) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) alertaram nesta semana que governos estão usando a pandemia do novo coronavírus para publicar medidas que ameaçam a liberdade de expressão. As duas organizações citaram o caso da Bolívia, e o CPJ destacou ainda a situação em Porto Rico.
A UNESCO vai doar um total de US$ 500.000 a organizações sem fins lucrativos, incluindo associações de mídia e ou jornalistas, com projetos que melhorem as proteções legais para jornalistas ou que apoiem o jornalismo investigativo que contribui no combate à impunidade.
O Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea, na sigla em espanhol) alertou nesta semana que a proibição de perguntas de jornalistas durante anúncios do governo sobre o coronavírus contribui para a desinformação no país.
O jornalista Víctor Fernando Álvarez Chávez, 50, está desaparecido no estado mexicano de Guerrero desde 2 de abril.
Depois de 12 dias em uma unidade das Forças de Ações Especiais (FAESl) da polícia venezuelana, o jornalista Darvinson Rojas foi liberado.
A casa do jornalista venezuelano Darvinson Rojas foi invadida e ele foi detido por agentes das Forças de Ação Especiais (FAES) da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) em 21 de março, em Caracas.