Trabalhadores da imprensa nicaraguense organizaram uma manifestação em Manágua, capital do país, enquanto as detenções e os ataques a jornalistas continuam, com duas prisões de profissionais da categoria na semana passada.
O jornalista peruano Gustavo Gorriti, diretor do IDL-Reporteros, e sua colega e cofundadora do site Romina Mella apresentaram um processo constitucional de proteção perante o Tribunal Constitucional do Superior Tribunal de Justiça de Lima, pelas demandas contínuas e agressivas ao seu site jornalístico.
Um em cada cinco brasileiros vive em municípios que não possuem jornais e sites de notícias locais ou emissoras de TV e rádio. O “deserto de notícias” corresponde a pouco mais da metade dos municípios brasileiros, onde vivem 40 milhões de pessoas que não estão servidas por cobertura jornalística local.
A ministra de Relações Exteriores da Guatemala usou uma lei que protege mulheres da violência para processar um jornalista que a criticou e pedir que uma juíza ordene que ele se abstenha de publicar novos artigos relacionados à chanceler ou até mesmo se aproximar dela.
O site de jornalismo investigativo peruano IDL-Reporteros recebeu, pela terceira vez nesta semana, uma solicitação de autoridades judiciais e legislativas para revelar suas fontes jornalísticas após publicar uma reportagem que revela supostos atos de corrupção no sistema judicial peruano.
A repressão e o medo que o governo do presidente Rafael Correa (2007 - 2017) impôs aos meios de comunicação e jornalistas equatorianos aparentemente está chegando ao fim, depois da chegada de Lenin Moreno ao poder em maio de 2017, segundo relatório recente do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) adotou medidas cautelares para a viúva de um jornalista, morto na Nicarágua enquanto cobria protestos, e para membros de uma emissora de rádio que foi incendiada.
O jornalista mexicano Abraham Torres informou que teve sua entrada proibida no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, que fica a 20 km de Caracas, quando estava a caminho de um festival de jornalismo organizado pelo site Efecto Cocuyo.
O México realizou eleições históricas no dia 1º de julho, com a vitória esmagadora de Andrés Manuel López Obrador. E em um período eleitoral de violência sem precedentes contra políticos e candidatos, a imprensa também se tornou um alvo.
Enquanto o México se prepara para as eleições gerais de 1º de julho, o recente relatório conjunto da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e da Organização das Nações Unidas (ONU) insta o governo do país a garantir a segurança dos jornalistas que cobrem o processo eleitoral devido à vulnerabilidade deles a ameaças e agressões físicas por atores políticos e terceiros.
Três anos depois de ter sido tirada do ar, um tribunal federal mexicano decidiu que a demissão de Carmen Aristegui do grupo de rádio MVS foi ilegal.
O Congresso peruano ratificou a Lei 2133, que proíbe a publicidade oficial em meios de comunicação privados, durante a noite de 14 de junho. Os defensores da lei dizem que ela irá reduzir os gastos públicos, mas os críticos dizem que é uma forma de censura indireta contra a mídia.