O aumento na pressão sobre os veículos de comunicação na Venezuela nos últimos anos vem forçando jornalistas críticos ao governo a buscar refúgio na rede. A transição estimulou a criação de pequenas publicações online e mudou a forma como os venezuelanos, especificamente os oposicionistas, compartilham e recebem informação.
Los Urabeños e Los Rastrojos, grupos paramilitares na Colômbia, publicaram listas de alvos ameaçando um total de dez jornalistas caso eles não abandonem seus postos e deixem as cidades onde trabalham.
O jornalista e advogado uruguaio Edison Lanza foi oficializado a frente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) nesta segunda, 6 de outubro. Lanza assume o cargo por três anos no lugar da colombiana Catalina Botero, que foi Relatora Especial para a Liberdade de Expressão do organismo da Organização dos Estados Americanos (OEA) durante dois mandatos.
O relator especial para a Liberdade de Expressão das Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou um comunicado no qual "expressa a sua mais profunda preocupação com a deterioração do direito à liberdade de expressão na Venezuela."
Em 13 de setembro, o governo guatemalteco postou fotografias de um artigo não publicado, planejado para sair três dias depois no jornal elPeriódico, levantando dúvidas quanto à possibilidade do governo ter espionado a redação.
O principal jornal de oposição venezuelano, recentemente vendido a investidores anônimos, parece estar mudando de posição editorial semanas após prometer que não o faria. O editor-executivo do El Universal, Elides Rojas, disse ao Instituto Internacional de Imprensa (IPI) que o novo presidente do jornal tinha "ordenado uma revisão completa na seção de opinião" e suspenso ou demitido a equipe editorial.
Quando Edison Lanza se tornar Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos em outubro, vai entrar em uma batalha política na Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o papel de seu escritório na região.
Um grupo de 60 jornalistas se reuniu na sede da polícia nacional na capital da Nicarágua para cobrar investigações sobre ataques recentes à imprensa, que eles alegam estarem sendo negligenciados.
Após 32 anos de publicação impressa, o diário equatoriano Hoy anunciou que vai sair de circulação, curvando-se diante da política do governo Correa que muitos alegam ter a intenção de paralisar a imprensa independente. Hoy, conhecida como um veículo de oposição, vai continuar com sua edição digital.
O jornalista da equipe de investigação do canal caribenho CCN TV6 Mark Bassant se viu forçado a deixar Trinidad e Tobago na semana passada após ser ameaçado de morte, denunciou o Instituto de Imprensa Internacional (IPI).
O governo da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra retirou a verba de publicidade do jornal local El Deber após divulgar em seu site um vídeo em que se vê o prefeito da cidade, Percy Fernández Áñez, tocando na perna de uma jornalista sentada do seu lado, denunciou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em um comunicado de 21 de maio.
Um editor argentino pode ser condenado a 12 anos de prisão depois de ser julgado pela Lei Antiterrorismo por cobrir um violento ato de prisão e suposto incitamento à violência. O caso tem preocupado organizações locais e internacionais, relatou o Clarín.