Nos últimos anos, a administração do presidente da Bolívia Evo Morales construiu uma rede de meios “paraestatais” para dominar a opinião pública, segundo um novo livro sobre o governo boliviano e sua estratégia midiática.
O jornalista hondurenho da Globo Julio Ernesto Alvarado foi condenado a 16 meses de prisão por difamar Belinda Flores Mendoza, reitora da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Autônoma de Honduras. Para evitar a prisão, o jornalista terá de pagar uma fiança de 10 lempiras por dia (246 dólares no total). No entanto, Alvarado foi proibido de exercer qualquer atividade relacionada à divulgação de informações durante o período da pena.
A organização de jornais colombianos Andiarios (Asociación Nacional de Diarios) mandou na terça-feira, 1º de abril, de Cartagena, 52 toneladas de papel para diários venezuelanos afetados pela falta de papel na Venezuela causada pelas dificuldades para adquirir as divisas necessárias para importar papel.
Três jornalistas deixaram a Globovisión em 28 de março em protesto pela censura do canal e a demissão de sua equipe de cinegrafistas e técnicos, que esperavam chegar a um acordo com a administração para renovar seus contratos de mais de nove anos, mas foram dispensados.
A Superintendência de Informação e Comunicação, o departamento governamental que regula a mídia no Equador, emitiu uma multa contra o Diário Extra no valor de 10% de seu faturamento médio nos últimos três meses por não ter retificado adequadamente suas manchetes em duas ocasiões.
A Sala Constitucional da Suprema Corte da Costa Rica determinou na semana passada que a Organização de Investigações Judiciais (OIJ) violou a lei quando espionou a linha telefônica de um jornalista para obter informação sobre suas fontes, segundo o jornal Tico Times.
Na sexta-feira, 21 de março, as autoridades equatorianas emitiram a ordem de prisão do jornalista e ativista Fernando Villavicencio depois dele ter sido sentenciado a 18 meses de cadeia após ser declarado autor material de um “crime de difamação” contra o presidente Rafael Correa, de acordo com a organização Fundamedios.
Funcionários do canal venezuelano Cadena Capriles protestaram contra a censura do trabalho investigativo da jornalista Laura Weffer sobre protestos que ocorrem há mais de um mês no país. Na segunda-feira (17 de março), um dia depois da matéria ter sido censurada, a chefe de investigação, Tamoa Calzadilla, pediu demissão.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu às autoridades de Barbados que retirem as acusações criminais contra três funcionários do jornal The Nation, acusados de descumprir a Lei de Proteção à Criança do país por publicar uma fotografia indecente de menores.
Em 12 de fevereiro, os violentos protestos em Caracas resultaram na morte de três pessoas. Algumas testemunhas enviaram vídeos e fotografias dos eventos ao jornal Últimas Noticias, que rapidamente publicou o material online. A gravação mostra forças policiais uniformizadas e pessoas com roupas de civis disparando contra manifestantes, uma versão dos fatos bastante distinta da apresentada pelos meios estatais.