No México, o Centro Regional de Direitos Humanos “Bartolomé Carrasco Briseño” denunciou ameaças contra o jornalista Pedro Matías Arrazola, correspondente da revista Proceso em Oaxaca e apresentador de um programa de televisão pela internet.
Em uma nota publicada nesta quarta-feira, 31 de julho, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) manifestou "preocupação" a respeito das "abruptas medidas econômicas contra jornalistas e empresas jornalísticas" determinadas pela Justiça e pelo Ministério Público na Venezuela.
As câmeras dos celulares se tornaram uma poderosa ferramenta de jornalistas e cidadãos para denunciar subornos e o uso excessivo da força pública.
Quando o reconhecido jornalista colombiano Hollman Morris foi nomeado no ano passado como o gerente da emissora de televisão pública de Bogotá, Canal Capital, pareceu uma estratégia arriscada retirar a maioria da programação comercial e se concentrar na cobertura dos direitos humanos.
O jornalista sergipano José Cristian Góes foi condenado a sete meses e sete dias de prisão, no dia 4 de julho, por ter escrito e publicado uma crônica ficcional sobre o coronelismo em seu blog Infonet, em maio de 2012, noticiou o Conjur. A pena, entretanto, foi convertida em serviço à comunidade. Góes deverá prestar serviço de uma hora por dia em entidade assistencial pelo período da detenção.
As agressões contra a imprensa no México aumentaram 46% no primeiro semestre de 2013 em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo um novo relatório da organização Artigo 19. No primeiro semestre de 2013, a organização registrou um total de 151 ataques contra veículos e jornalistas, entre eles dois assassinatos, um desaparecimento, quatro ataques armados, 26 ameaças e sete privações ilegais da liberdade.
Quase dois meses depois da Costa Rica ter sido o anfitrião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa das Nações Unidas, a presidente do país, Laura Chinchilla, anunciou que vai processar qualquer pessoa que a difame nas redes sociais. A ação judicial da presidente contra o dono de um hotel que publicou uma crítica a ela em sua página pessoal no Facebook provocou a ira dos usuários das redes sociais, que asseguram que esta atitude põe em dúvida a reputação do país quanto à liberdade de expressão.
Desde o fim da ditadura militar, em 1985, o Brasil é tido como um país onde reina a livre expressão. Embora este direito tenha sido garantido pela Constituição de 1988, permanece uma preocupante distância entre o que está escrito e sua implementação na prática. O período negro da tortura a vozes dissidentes nos porões da ditadura terminou, mas alguns fatos recentes nos levam a questionar o estado da liberdade de expressão no país anfitrião da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Com 108 dos 137 parlamentares representantes do partido dominante, a nova Lei Orgânica de Comunicações foi aprovada na sexta-feira, 14 de junho, por uma maioria esmagadora e sem debates -- nem mesmo sobre os acréscimos de último minuto à lei.
O país na América com o maior grau de liberdade de imprensa pode ser uma surpresa para os analistas de mídia: segundo o Índex de Liberdade de Imprensa 2013 da Repórteres sem Fronteiras, a Jamaica ocupa o primeiro lugar entre os países americanos em liberdade de imprensa.
Jornalistas argentinos tinham muitas coisas para dizer em seu dia sobre a deteriorada relação da classe com os governantes do país – e sobre os problemas que ameaçam a profissão.
Nesta sexta-feira, 14 de junho, a Assembleia Nacioanal do Equador discutirá a Lei Orgânica de Comunicação, um projeto que busca aumentar o acesso de organizações comunitárias aos meios de comunicação, reduzir a participação privada nos veículos e criar um conselho cidadão para regulá-los, segundo informaram as agências de notícias Prensa Libre e Infobae.