O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) e a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediram às autoridades colombianas maior proteção para os jornalistas do país que receberam ameaças neste começo de ano.
O governador de Colima, Mario Anguiano, declarou na semana passada que o governo federal acordou com os governos estaduais que não iriam informar sobre fatos violentos para reduzir a percepção de insegurança no país, de acordo com o site SDP Noticias.
O primeiro mês de 2013 registrou graves ataques contra a imprensa na Colômbia, incluindo ameaças de morte contra três jornalistas, censura imposta por organizações criminosas e a interrupção da circulação de um jornal em Sucre, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa, a FLIP, em comunicado.
Após mais de 20 pedidos negados nos últimos cinco anos, a célebre blogueira e ativista cubana Yoani Sánchez passou a ter direito a um passaporte para viajar ao exterior na quarta-feira, 30 de janeiro.
México e Cuba foram os piores lugares para jornalistas na América, tensões entre o governo e veículos privados continuaram a crescer no Equador e na Argentina, e o Canadá perdeu sua posição de líder na liberdade de imprensa no continente.
O diário colombiano El Meridiano de Sucre denunciou a queima de exemplares da publicação para evitar sua circulação no município de Majagual, em Sucre, Norte do país, informou o próprio jornal.
Uma jornalista Costa Rica evitou ser processada a por injúria ao se retratar de acusações contra Adrián Chinchilla, irmão da presidente do país, Laura Chinchilla, em um texto publicado no diário La Nación em agosto de 2012.
O jornal La Hora, do Equador, afirmou que o governo está pedindo que a publicação censure seus leitores. O secretário nacional de Comunicação, Patricio Barriga, teria mandado uma carta à redação do diário, exigindo uma "filtragem efetiva" dos comentários dos leitores, segundo o próprio La Hora.
Lúcio Flávio Pinto, fundador e repórter único do Jornal Pessoal, acumula oito prêmios, 22 livros e nada menos que 33 processos por seus trabalhos na imprensa. Sua situação é um exemplo emblemático da censura judicial no Brasil.
O incêndio na boate Kiss em Santa Maria (interior do Rio Grande do Sul), na madrugada do dia 27 de janeiro, deixou 231 mortos e ao menos 129 pessoas feridas.
Reconhecido no final do ano passado com o Prêmio Especial Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, entre as várias homenagens recebidas por seu trabalho nos últimos anos, o jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto, que edita há 25 anos o Jornal Pessoal, foi novamente condenado pelo Judiciário paraense.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu a todos os governadores e prefeitos do país que assumam as críticas da imprensa como um "balde de água fria"- para despertar e chamar a atenção sobre a condução do governo, informou o El País.