Jornalistas de diversos veículos, personalidades e cidadãos comuns ao redor do mundo condenam uma campanha de ataques e assédio contra Gustavo Gorriti, diretor do site peruano de jornalismo investigativo IDL-Reporteros.
Um ano se passou desde que o jornalista Miguel Mendoza e outros 221 presos políticos saíram da Nicarágua para o exílio sem aviso prévio. De sua nova casa nos Estados Unidos, Mendoza fala sobre as consequências de sua prisão e exílio, assim como de sua carreira e da menção especial do Prêmio Cabot.
Mulheres que são líderes do jornalismo vão proferir todas as quatro palestras principais do 25º Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ). As duas últimas palestrantes principais a serem anunciadas para a edição especial de aniversário da conferência são Wendi C. Thomas, fundadora, editora e publisher do veículo sem fins lucrativos MLK50, e Galina Timchenko, co-fundadora, CEO e publisher do Meduza, um site independente russo operando da Letônia.
O Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) divulgou seu relatório anual sobre jornalistas presos em todo o mundo. Embora nenhum país da América Latina e do Caribe esteja na lista dos "piores carcereiros", o relatório destaca três casos na região e observa que a mídia e os jornalistas ainda enfrentam ameaças ao seu trabalho.
Estudo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) constatou um aumento de ações judiciais contra jornalistas e meios de comunicação pedindo a remoção de conteúdo relacionado às eleições de 2022 em comparação com 2018. Pesquisadoras destacam impacto na liberdade de imprensa, assim como tendências para eleições municipais de 2024.
O Supremo Tribunal Federal decidiu em novembro que, quando um meio de comunicação publica uma entrevista que contém uma informação falsa, a responsabilidade jurídica sobre aquela informação pode recair sobre o veículo. Em um contexto de vazio jurídico e de crescente assédio judicial no Brasil, a decisão preocupa especialistas.
Durante mais de um mês, o Panamá se viu tomado por protestos contra um novo contrato estatal de mineração. Enquant cobriam o conflito, jornalistas denunciaram o uso da força e agressões por parte de manifestantes e da polícia. No entanto, não há um registro preciso do número de agressões em todo o país.
Os casos da jornalista brasileira Schirlei Alves e do jornalista chileno Felipe Soto Cortés evidenciam o impacto da criminalização da difamação na liberdade de imprensa na América Latina. Uma sentença da Corte IDH contra o Chile aponta caminhos para combater o uso da lei penal para silenciar jornalistas na região.
Estigmatização, ameaças, prisões e intimidações são alguns dos ataques que os jornalistas enfrentam ao cobrir eleições na América Latina. No último semestre de 2023, esses ataques foram evidentes nos processos eleitorais de Argentina, Colômbia e Venezuela.
Neste dia 2 de novembro de 2023, o mundo celebra mais um Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas. Com exceções, a impunidade em casos de violência contra profissionais de imprensa continua a ser a norma, com a maioria dos assassinos escapando da justiça e permanecendo em liberdade. Nas Américas, o Haiti, o México e o Brasil lideram a lista de países onde os assassinatos de jornalistas mais ficam impunes.
Para marcar o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, celebrado todo dia 2 de novembro, a LatAm Journalism Review (LJR) destaca quatro casos de jornalistas da América Latina e do Caribe que, em sua maioria, permanecem impunes.
Cinquenta anos após o golpe de Estado no Chile, o Congresso Nacional do país está avançando com a legislação para regulamentar a proteção de jornalistas e trabalhadores da comunicação. Dessa forma, o país sul-americano se coloca na vanguarda dessa área em nível internacional.