De serviços a parcerias, veículos como o Correio Sabiá no Brasil e o GK no Equador estão diversificando suas ações para manter o jornalismo funcionando enquanto a grana está curta
Pesquisadores brasileiros analisaram 187 meios de comunicação em todo o mundo e concluíram que, diante da crescente dependência das empresas de tecnologia, a sobrevivência das organizações jornalísticas depende de alinhar sua missão editorial aos seu modelo de financiamento.
la diaria chama sua proposta de "jornalismo humano". Com a participação dos leitores, o veículo investiga corrupção, transmite programa de rádio e produz documentários.
O Al Margen se concentra na investigação aprofundada e crítica da segurança pública, evitando as notícias de última hora. Com foco em dados e trabalho de campo, ele busca revelar realidades muitas vezes ocultas do público.
Um novo relatório revela que muitos jornalistas no Equador ganham abaixo do salário mínimo. Para sobreviver, eles fazem malabarismos com outros trabalhos, criam seus próprios veículos de comunicação ou abandonam a profissão.
O jornalismo independente na Venezuela enfrenta uma grave crise devido à censura, à perseguição e à falta de financiamento, situação que motivou iniciativas de solidariedade como a Vaca Mediática. Este projeto busca não apenas financiar o trabalho jornalístico, mas também enviar uma mensagem de unidade e resistência diante da repressão.
Enquanto líderes autoritários da América Latina desacreditam veículos financiados por entidades dos Estados Unidos, jornalistas argumentam que esses fundos não ditam suas pautas, mas apoiam o trabalho jornalístico em contextos repressivos.
O congelamento da ajuda externa dos Estados Unidos forçou os meios de comunicação independentes na América Latina a refletir sobre a importância de diversificar as suas fontes de receitas.
Em parceria com El Deber, o principal jornal da Bolívia, Connectas inicia uma campanha piloto para conectar doadores nos Estados Unidos com veículos de comunicação independentes da região.
O Clarín e o La Nación conseguiram fazer muito progresso onde muitos em todo o mundo falharam. Desde a instalação de paywalls até a oferta de conteúdo exclusivo, veja como eles fizeram isso.
O jornalista cubano José Nieves conversa com colegas de Cuba, El Salvador, Nicarágua e Venezuela sobre campanhas de membros, agências de conteúdo, lojas online, eventos e desafios de sustentabilidade.
Na América Latina, “podcast” e “Spotify” se tornaram sinônimos; agora, a indústria de áudio está lidando com o recuo da empresa.