Na América Latina, alguns dos principais jornais tradicionais de Argentina, Brasil, Colômbia e México – sendo este último o pioneiro na região – têm decidido adotar como modelo de negócio o paywall na busca por maior sustentabilidade financeira, frente à dominação quase total do mercado de publicidade digital por parte de plataformas como Facebook e Google.
Com objetivo de compartilhar experiências e colocar a ‘mão na massa’, a Escola de Dados organiza nos dias 25 e 26 novembro em São Paulo a segunda edição da Conferência Brasileira de Jornalismo de Dados e Métodos Digitais, Coda.Br, evento pioneiro no país. A ideia é reunir profissionais de diversos campos para discutir questões comuns como responsabilidade algorítmica, machine learning e privacidade. As inscrições estão abertas.
Enquanto o jornalismo experimenta vertiginosamente a mudança do impresso para o digital, o site peruano de jornalismo investigativo Ojo Público aposta em fazer o oposto. Pelo menos em parte.
Quando se pensa na situação dos jornalistas no México, a primeira imagem que vem à mente é a de violência. E não é para menos. O país é considerado o mais perigoso do continente americano para excercer a profissão. Apenas este ano, foram registrados ao menos 11 homicídios de jornalistas por causas relacionadas ao trabalho.
O brasileiro Grupo Globo, um dos maiores conglomerados de mídia do mundo, anunciou no dia 23 de outubro mudanças na direção e na operação de seus dois principais veículos impressos, o jornal diário O Globo e a revista semanal Época. As mudanças apontam para uma tentativa de renovação dos meios em um contexto de expansão digital do jornal e diminuição da circulação impressa dos dois títulos.
Muitos dos escritores no site digital argentino de notícias The Bubble passaram algum tempo ajudando a preencher as páginas do Buenos Aires Herald, o jornal de língua inglesa mais antigo da América Latina, com 140 anos de idade. Nos últimos anos, as duas publicações, The Bubble e The Herald, trabalharam de Buenos Aires para informar a comunidade de língua inglesa do país sobre política, cultura e economia. Mas é aí que as semelhanças terminam.
É difícil encontrar algo de humor em meio à crise política da Venezuela, mas não é impossível.
A partir do dia 1 de junho, a Gazeta do Povo, jornal de maior circulação no estado brasileiro do Paraná, deixará de publicar sua edição impressa diária. A transição para um modelo de negócios focado em plataformas móveis digitais é ousada, considerando o público do jornal: mais da metade dos assinantes da Gazeta vem do impresso.
Depois de realizarem por um mês um censo de jornalistas freelancers que trabalham em espanhol na América Latina, pesquisadores descobriram que a maioria está otimista em relação ao futuro do jornalismo.
Na véspera do início do International Symposium on Online Journalism (ISOJ), jornalistas mulheres líderes no México e no Texas vão se reunir para discutir transparência, credibilidade e outros valores jornalísticos em uma era de divisão política intensificada em ambos os países. A conversa bilíngue vai aplicar os temas à estratégia digital, mídia social e cobertura política de questões controversas, incluindo migração e crimes violentos.