A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) aplaudiu a decisão da Corte Constitucional do Equador de aceitar a ação por inconstitucionalidade apresentada no ano passado contra a polêmica Lei Orgânica de Comunicação. A SIP espera que a ação reinicie o debate sobre as medidas estabelecidas pela lei que limitam a liberdade de expressão no país.
O Centro Europeu de Jornalismo (EJC, na sigla em inglês) publicou esta semana a primeira edição do livro "Verification Handbook", um guia gratuito em inglês sobre checagem de conteúdo digital, com foco em cobertura de situações de emergência.
A Lei de Segredos Oficiais e Desclassificação da Informação Pública, aprovada discretamente pelo congresso de Honduras em 13 de janeiro, põe em risco o acesso à informação pública dos hondurenhos e a transparência do novo governo, segundo diversas organizações defensoras da liberdade de informação, como a Repórteres Sem Fronteiras.
O jornalista Juan Carlos Simo, integrante do Foro de Periodismo Argentino (Fopea), conversou recentemente com o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas sobre a transparência em seu país e outros temas durante o 11° Fórum de Austin
A jornalista Claudia Urquieta do jornal digital chileno El Mostrador, em sua fala durante o Fórum de Austin – organizado nos dias 8 e 9 de novembro pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, da Universidade do Texas em Austin
Depois de décadas de uma cultura de sigilo praticamente impenetrável no governo mexicano, em 2002 o México aprovou a Lei Federal de Transparência e Acesso à Informação Pública Governamental.
Em matéria de transparência, o que os jornalistas argentinos querem é uma lei que lhes permita acessar livremente a informação pública e que as entidades do Estado cumpram e entreguem os documentos solicitados pela lei.
Os maiores obstáculos à transparência na América Latina e no Caribe são a duradoura cultura do sigilo, o raro uso das leis de direito à informação, e a falta de treinamento para usá-las de forma efetiva
Para o jornalista investigativo boliviano Raúl Peñaranda, colunista e ex-diretor do jornal independente Página Siete, o acesso à informação em seu país é bastante limitado.
Faz quase 40 anos desde que Tom Blanton apresentou seu primeiro pedido sobre informações públicas. Desde então, Blanton, o atual diretor do projeto sem fins lucrativos Arquivo de Segurança Nacional, tem se tornado uma das maiores autoridades no acesso à informação
Até novembro deste ano já foram registrados 71 casos de censura a jornalistas e meios de comunicação na Venezuela, 87% a mais do que o mesmo período do ano passado, segundo diversas organizações venezuelanas defensoras da liberdade de expressão e do livre acesso à informação que discursaram em 31 de outubro sobre a situação venezuelana na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em seu 149° Período de Sessões.
O jornalista chileno Miguel Paz, bolsista do Knight International Journalism de ICFJ, lançou junto com um grupo de colegas a plataforma de jornalismo de dados Poderopedia no final de 2012, que tem a função de ajudar a revelar a rede de relações entre as elites empresariais e o governo do Chile.