O governo do México assinou um Acordo Comercial contra a Falsificação (o ACTA), por meio de seu embaixador no Japão. A medida gerou polêmica, já que o Senado e a Comissão Federal de Telecomunicações recomendaram que o governo não aderisse ao acordo, pois isso poderia colocar em risco a liberdade de expressão.
Em 2011, 68% dos jornalistas brasileiros utilizaram o Twitter como principal ferramenta digital de divulgação de notícias, segundo o Estudo de Jornalismo Digital da empresa Oriella PR Network. O estudo de 2011 entrevistou quase 500 jornalistas de 15 países – 84 dos quais eram brasileiros – e tinha o objetivo de acompanhar a utilização de tecnologias digitais pela imprensa mundial.
A ministra de Coordenação Política do Equador confirmou que os membros do gabinete presidencial não vão mais dar entrevistas a meios de comunicação privados, informou a organização equatoriana não governamental Fundamedios. Além deste grave ataque à liberdade de imprensa, em outro comunicado, Fundamedios noticiou o fechamento do nono veículo de comunicação em menos de um mês no país.
O Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) comemorou, no dia 12 de junho, a aprovação da Lei de Acesso à Informação Pública na Província de Misiones,na Argentina. Para o FOPEA, trata-se de um "avanço significativo para a liberdade de expressão, a transparência do Estado e os direitos dos cidadão em uma democracia”.
Em apenas quinze dias, quatro emissoras de rádio e dois canais de TV foram fechados no Equador, informou a EFE. Segundo a ONG equatoriana Fundamedios, os veículos fechados nas últimas semanas são os canais de TV Telesangay e Lidervisión e as rádios El Dorado, Líder, Pantera e Net, acrescentou o El Comercio.
No sábado, 9 de junho, o presidente equatoriano Rafael Correa anunciou que está considerando que os ministros não concedam mais entrevistas a meios de comunicação privados com fins de lucro para não seguir financiando famílias donas dos veículos, informou a agência de notícias EFE.
Autoridades cubanas deram um prazo de 72 horas para o jornalista independente Alexis Ferrer sair da ilha, após o profissional ter sido detido e submetido a interrogatórios, informou o site Cuba Encuentro.
No dia 31 de maio, foi publicado na Guatemala o primeiro jornal em Braille da América Central, informou o site CNN México. A publicação mensal Publinews Braille será distribuída de forma gratuita nos escritórios do Comité Pro Ciegos y Sordos de Guatemala, para 110 mil deficientes visuais, acrescentou a Emisoras Unidas.
Diante da pressão do movimento estudantil “Yo Soy 132”, no México, o presidente da Televisa, Emilio Azcárraga, aceitou transmitir o próximo debate presidencial em rede nacional, pelo Canal 2, informou o Noticias MVS. Ricardo Salinas Pliego, presidente da segunda rede de TV de maior audiência, a TV Azteca, anunciou que fará o mesmo, pelo Canal 13, acrescentou o Informador.
Dois dias após a lei de acesso à informação pública entrar em vigor no Brasil e um dia após a divulgação do decreto que regulamenta os procedimentos da norma, já é possível vislumbrar algumas falhas e pontos polêmicos da lei, segundo o Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas (FDAIP).
Cerca de cem jornalistas argentinos se reuniram para exigir que o governo garanta o acesso à informação pública e para demandar coletivas de imprensa, que, segundo os jornalistas argentinos, quase não existem no país, informaram os jornais La Información e Clarín.
Brasileiros já contam com o respaldo da Lei de Acesso à Informação para obter dados e documentos não sigilosos do Estado sem precisar justificar o pedido. A norma entrou em vigor nesta quarta-feira, 16 de maio, colocando o Brasil no grupo de 91 países que contam com esse tipo de legislação, informou o jornal Zero Hora. O decreto que regulamenta a lei também foi assinado nesta quarta pela presidente Dilma Rousseff.