A Florida International University (FIU) anunciou um novo programa de mestrado em espanhol em jornalismo e multimídia.
Apesar da mobilização crescente da sociedade civil brasileira para exigir maior transparência no poder público, o Brasil permanece na lista de poucos países da América Latina que ainda não aprovaram uma Lei de Acesso à Informação. Propostas nesse sentido tramitam vagarosamente no Congresso desde 2003. O desinteresse da imprensa brasileira pelo assunto tem sido um fator decisivo para o atraso na aprovação de uma lei que garanta aos cidadãos o direito de acessar informações em poder das instituições governamentais.
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas organizou um mapa da censura aos meios de comunicação no Brasil no período que antecede as eleições de 3 de outubro para presidente, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais.
Com o "Dia do Direito a Saber" se aproximando (28 de setembro), o grupo de defesa à liberdade de expressão Artigo 19 divulgou a proposta de uma ferramenta desenvolvida para analisar e comparar leis de acesso à informação ao redor do mundo.
Jornalistas e representantes de organizações de notícias de toda a América Latina e o Caribe se reunirão em Austin, nos dias 17 e 18 de setembro, para analisar a cobertura do tráfico de drogas e do crime organizado, durante o 8º Fórum de Austin sobre Jornalismo nas Américas, na Universidade do Texas.
O jornalista Marcelo Garay Vergara pode ser condenado a até 200 anos de prisão num processo em que é acusado de fotografar, sem autorização, um conflito envolvendo os índios mapuche, em um sítio em Padre Las Casas, no sul do Chile, informou La Nación. O julgamento está previsto para 21 de setembro.
Os senadores argentinos aprovaram, por unanimidade, as linhas gerais do projeto que garante o livre acesso à informação pública na Argentina, informou o jornal La Nación. O texto ainda passará pela Câmara dos Deputados depois de outra discussão no Senado no final deste mês, para chegar a um consenso sobre o conteúdo do projeto, dizem a Perfil e a agência estatal Télam.
As eleições de 2010 no Brasil estão sendo marcadas pelo uso da internet como forma de ampliar o acesso a informações e aproximar os cidadãos do processo eleitoral, observa Manuella Ribeiro no Global Voices Online. Na “Política 2.0”, ela aponta, candidatos usam as redes sociais para fazer campanha e participar de debates, e proliferam na internet projetos de transparência, participação e controle social.
O primeiro debate presidencial online no Brasil, promovido pela Folha de S. Paulo e o portal Uol, registrou um marco expressivo de audiência. O debate foi transmitido ao vivo na quarta-feira, 18, e ainda está disponível online para quem quiser assisti-lo. Desde então, a Folha já registrou mais de 1,7 milhão de acessos ao debate. O número é 23% maior que o relativo à transmissão ao vivo, explica o jornal. Veja a cobertura completa e os vídeos no site do Uol.
Durante a onda de violência no Quênia após as eleições de 2008, um grupo de amigos criou um sistema pelo qual pessoas de diversas partes do país podiam compartilhar online notícias sobre agressões e assassinatos, enviadas em tempo real pela internet ou por celular. O Ushahidi (testemunha, em swahilli) virou um sucesso de cobertura participativa de acontecimentos importantes no mundo inteiro, e chega agora ao Brasil pelo Eleitor 2010 – um instrumento inédito de fiscalização das eleições.
Com a onda de violência e sequestros pressionando a imprensa convencional mexicana a permanecer calada, um blog anônimo de apenas seis meses tornou-se uma das principais fontes de notícias sobre a guerra contra as drogas no país, informou a Associated Press.
Quase dois anos depois da sanção da Lei de Acesso à Informação Pública (Lei 18.381) no Uruguai, o Executivo publicou um decreto regulamentando seu uso. Para incentivar jornalistas de todo o país a usarem a ferramenta legal, o Centro de Arquivos e Acesso à Informação Pública (CAInfo) lançou esta semana a campanha “Faça seu próprio pedido”.