Um projeto de lei em tramitação na Argentina ameaça a liberdade de imprensa no país, alertam entidades jornalísticas e profisionais que atuam na região. Repórteres que divulgarem nomes e dados de supostos envolvidos em crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas poderão ser presos, caso a lei seja aprovada.
Investigações de jornalismo de dados da Argentina, Brasil, México, Peru e pela primeira vez Bolívia foram selecionadas entre as finalistas em várias categorias dos Prémios de Jornalismo de Dados 2016, organizado pela Rede Mundial de Editores (Global Editors Network), desde 2011.
Telesur – canal de notícias a cabo que integra vários países latino-americanos e que opera a partir da capital venezuelana desde 2005 – deixará de ser transmitido pública e gratuitamente na Argentina, já que o governo do país iniciou os trâmites de desvinculação da empresa.
Uma multidão de jornalistas e trabalhadores de meios de comunicação marchou neste 3 de março pelas ruas de Buenos Aires para protestar contra as demissões em massa que estão afetando a corporação em todo país, informou o portal de notícias La Izquierda Diario.
Fãs de motocicletas, vaqueiros, casas luxuosas e o que dizem os políticos e outras figuras públicas. Estes foram os temas dos projetos jornalísticos reconhecidos em 30 de setembro no Festival do Prêmio Gabriel García Márquez na cidade de Medellín, Colômbia.
No período prévio às eleições gerais que vão ocorrer na Argentina em outubro, a Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (Adepa, na sigla em espanhol) fez um chamado aos candidatos políticos para proteger a liberdade de imprensa e mencionou os diferentes ataques do crime organizado contra a imprensa, além do aumento das ameaças.
A Polícia Federal do Brasil e a Interpol capturaram um dos acusados do homicídio do jornalista e escritor Rodolfo Walsh, assassinado em março de 1977 durante a última ditadura argentina, informou o jornal Zero Hora. Walsh também era militante dos Montoneros, um grupo guerrilheiro peronista de extrema esquerda.
O Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) anunciou o lançamento de uma série anual de prêmios de jornalismo de investigação na Argentina em meio ao que a organização qualificou como um "clima insuportável de ameaça, perseguições e más condições de trabalho que pesa sobre a profissão".
A polícia invadiu e confiscou material jornalístico da emissora de radio e site de notícias La Brújula 24, da cidade de Bahía Blanca na província de Buenos Aires, Argentina. A polícia local chegou à redação com uma ordem judicial assinada pelo juiz federal Santiago Ulipano Martínez.
Mais de 10 meses depois do Grupo Clarín apresentar a contragosto um plano para dividir seu conglomerado multimídia em seis empresas, em cumprimento à Lei de Mídia aprovada há cinco anos, o governo argentino apontou irregularidades na proposta.
Em uma paisagem de mídia digital saturada e em rápida evolução, discernir a verdade da falácia tem se mostrado um desafio para os leitores, especialmente no caso do discurso do governo. Em resposta a uma demanda crescente por notícias confiáveis e precisas, a prática de checagem dos fatos surgiu para permitir que os jornalistas mantenham os funcionários públicos responsáveis por suas declarações.
Um editor argentino pode ser condenado a 12 anos de prisão depois de ser julgado pela Lei Antiterrorismo por cobrir um violento ato de prisão e suposto incitamento à violência. O caso tem preocupado organizações locais e internacionais, relatou o Clarín.