Um jornalista de rádio haitiano foi morto a tiros na segunda-feira 5 de março em Cité Soleil, bairro mais pobre da capital do país, Porto Príncipe, informou a Repórteres Sem Fronteiras.
A cidade hondurenha de San Pedro Sula, atualmente considerada a mais perigosa do mundo por seu índice de homicídios (159 assassinatos para cada 100 mil habitantes, número superior ao da violenta Ciudad Juárez, no México), se transformou em um ambiente hostil para o exercício do jornalismo.
Em todo o mundo, pelo menos 46 jornalistas morreram em serviço em 2011 e outras 35 mortes estão sendo investigadas, de acordo com o relatório anual sobre ataques à imprensa do Comitê para a Proteção dos Jornalistas, reportou a agência de notícias AFP. Pelo segundo ano consecutivo, o Paquistão foi o país que mais registrou mortes desse tipo, segundo o relatório do CPJ , disse a Radio Free Europe. O CPJ disse ainda que o México é o primeiro no mundo em retaliações contra o jornalismo nas redes socias.
Os investigadores responsáveis pela apuração da morte de Paulo Roberto Cardoso Rodrigues reforçaram a tese de que o jornalista foi executado em razão do teor de suas reportagens após conversar com amigos e parentes, informou o site Midiamax. Uma das pessoas ouvidas foi o jornalista Cândido Figueiredo, alertado por policiais brasileiros sobre um plano para matá-lo motivado por sua cobertura do narcotráfico na região.
Preso nos Estados Unidos, o ex-comandante paramilitar colombiano Diego Fernando Murillo, conhecido como ‘Don Berna’, acusou dois ex-membros do Exército da Colômbia de envolvimento na morte do jornalista e humorista Jaime Garzón, em 13 de agosto de 1999, segundo a Caracol Radio.
Associações jornalísticas nacionais e internacionais emitiram notas de repúdio ao atentado que matou o jornalista Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, conhecido como Paulo Rocaro, no início da madrugada desta segunda-feira, 13 de fevereiro , em Ponta Porã, fronteiriça com o Paraguai. Rocaro era editor-chefe do Jornal da Praça e do site Merco Sul News, onde frequentemente escrevia sobre política e tráfico de drogas.
O jornalista Paulo Roberto Cardoso Rodrigues foi morto a tiros em um atentado na noite deste domingo, 12 de fevereiro, em Ponta Porã (Mato Grosso do Sul), na fronteira com o Paraguai, informou o portal G1. A polícia suspeita que o crime tenha sido encomendado.
Dois dias após o assassinato de um jornalista político no interior do Rio de Janeiro, o jornalista Jorge Estevão, que também atua na cobertura de casos de corrupção em seu estado, recebeu uma ameaça de morte de um desconhecido que lhe apontou uma pistola na madrugada de sábado, 11 de fevereiro, em uma avenida de Cuiabá, capital de Mato Grosso, segundo o jornal HiperNotícias.
Nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu o esclarecimento do assassinato do jornalista Mário Randolfo Marques Lopes e de sua esposa Maria Aparecida Guimarães, baleados na noite de quarta-feira em Barra do Piraí, interior do estado do Rio de Janeiro, informou a agência de notícias Efe .
Em um contexto de violência generalizada, instabilidade política e crescente impunidade na América Latina, a liberdade de expressão é constantemente violada em países da América Central, onde jornalistas são ameaçados, atacados, intimidados, sequestrados, torturados e assassinados por razões políticas, financeiras, criminais e ideológicas.