Um editor da Agência de Notícias Fides (ANF), David Niño de Guzmán, foi encontrado morto em um terreno baldio em La Paz, na Bolívia, na quinta-feira 21 de abril, com o estômago destruído por uma explosão com dinamite, informou a própria agência.
O Ministério Público Federal da Colômbia anunciou que não continuará a investigar a morte de dois jornalistas do El Espectador, assassinados há 20 anos no exercício da profissão, informou o El Tiempo.
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Irina Bokova, condenou hoje (18/04) o assassinato do jornalista brasileiro Luciano Leitão Pedrosa. Segundo ela, é fundamental que o governo brasileiro dê garantias ao exercício da liberdade de imprensa e de expressão no país. “Ela (a imprensa) deve estar apta a trabalhar em condições de segurança e sabendo que os crimes cometidos contra os jornalistas não ficarão impunes”, destacou. As informações são das Nações Unidas e da Unesco.
Defensores da liberdade de expressão pediram à procuradora-geral da Colômbia que classifique os assassinatos de dois jornalistas em 1991 como crimes contra a humanidade, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) por meio da IFEX.
O assassinato do jornalista Francisco Javier Ortiz Franco, editor-chefe do semanário mexicano Zeta, há sete anos, foi encomendado por Javier Arellano Félix, então líder do chamado Cartel de Tijuana, organização criminosa que controla o narcotráfico na cidade na fronteira com os Estados Unidos, confessou um de seus membros.
Reiterando informações de outras organizações sobre os riscos enfrentados pela imprensa latino-americana, a Anistia Internacional divulgou um novo relatório no qual lista a América Latina como a segunda região mais perigosa do mundo para jornalistas, informou a CNN. A Ásia é a área mais arriscada.
O jornalista Luciano Leitão Pedrosa, de 46 anos, foi assassinado na noite de sábado (9) em um restaurante em Vitória de Santo Antão, Estado de Pernambuco, informou o Portal G1. Ele trabalhava na Rádio Metropolitana FM e apresentava o programa Ação e Cidadania na emissora TV Vitória (canal 58), onde fazia denúncias e abordava questões policiais.
Nove anos após o assassinato do vice-diretor do jornal La Patria, Orlando Sierra, dois influentes políticos do estado colombiano de Caldas foram apontados como mandantes do crime e, por isso, tiveram a prisão preventiva pedida pelo Ministério Público Federal, informou a RCN Radio.
Em decisão inédita a favor da transparência sobre as consequências da violência ligada ao narcotráfico no México, o Instituto Federal de Acesso à Informação (IFAI) ordenou que o serviço de inteligência mexicano divulgue o número preciso de pessoas mortas durante confrontos entre criminosos e contra as forças de segurança do país, informou o El Universal.
As famílias de dois jornalistas colombianos assassinados há 20 anos no exercício da profissão anunciaram em 24 de abril de 2011, dia da prescrição dos crimes, que pedirão Justiça à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), informou a EFE. O Ministério Público Federal já havia anunciado que não continuaria a investigar as mortes.