Autoridades mexicanas prenderam Arturo Quintana, conhecido como “El 80”, suposto líder do narcotráfico no Estado de Chihuahua suspeito de ter ordenado o assassinato da jornalista Miroslava Breach em março de 2017, segundo o El País.
O clamor por justiça para os jornalistas do México não vai cessar, apesar dos anos de violência e impunidade que assolam a profissão no país latino-americano. Para marcar o aniversário de um ano do assassinato do repórter Javier Valdez, em Sinaloa, colegas e amigos realizaram um Dia Nacional de Protesto nas mídias sociais e pessoalmente, pedindo que os assassinos sejam levados à Justiça e o fim da violência contra os jornalistas que expõem coisas que muitos prefeririam que fossem mantidas em segredo.
O jornalista mexicano Juan Carlos Huerta foi morto em Tabasco na manhã de 15 de maio, no que parece ter sido um assassinato por encomenda. Sua morte ocorre no aniversário de um ano do assassinato do jornalista Javier Valdez, salientando a grave violência enfrentada pela imprensa mexicana.
Dois suspeitos do assassinato do jornalista nicaraguense Ángel Gahona foram presos em 8 de maio, após uma audiência inicial perante um juiz distrital em Manágua, capital do país, informou o La Prensa. No entanto, a família do jornalista, bem como os detidos e outras organizações da sociedade civil, estão protestando contra a acusação feita pelo Ministério Público, dizendo que é uma estratégia das autoridades para evitar acusar os verdadeiros perpetradores.
A equipe de filmagem por trás do mais recente documentário sobre violência contra jornalistas no México passou três anos (2015-2017) trabalhando no projeto. Estes três anos foram os mais sangrentos para a imprensa do país, dizem eles.
A jornalista mexicana Daniela Rea é a primeira vencedora do prêmio Breach-Valdez de jornalismo e direitos humanos. Ao receber o prêmio na Cidade do México em 3 de maio, que também marca o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Rea dedicou-o às famílias dos jornalistas mexicanos Miroslava Breach e Javier Valdez, bem como aos outros "113 colegas que foram mortos no México desde 2000”. O prêmio foi entregue pela viúva de Valdez, Griselda Triana, e pelo jornalista Pepe Reveles.
A Polícia Federal prendeu um dos suspeitos do assassinato do jornalista mexicano Javier Valdez Cárdenas em 23 de abril em Tijuana, Baja California, segundo Ríodoce. O Comissário de Segurança Nacional (CNS) Renato Sales Heredia anunciou formalmente a prisão em uma conferência de imprensa na Cidade do México no dia seguinte.
"Com profundo pesar, lamento informar que o assassinato de nossos compatriotas foi confirmado", escreveu o presidente equatoriano, Lenín Moreno, em sua conta no Twitter no começo da tarde de 13 de abril. O presidente confirmou publicamente a morte dos dois jornalistas e do motorista do jornal El Comercio, sequestrados no fim de março por um grupo dissidente das FARC.
A Polícia Civil do Estado de Goiás entregou à Justiça brasileira no dia 4 de abril o inquérito finalizado sobre o assassinato do radialista Jefferson Pureza, morto na cidade de Edealina em 17 de janeiro deste ano. A investigação policial concluiu que o vereador José Eduardo Alves da Silva, do Partido da República (PR), foi o mandante do crime e deve ser acusado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e mediante pagamento, segundo reportou o G1.
A Polícia Civil brasileira prendeu no dia 9 de fevereiro quatro suspeitos de terem participado do assassinato do radialista Jefferson Pureza, na cidade de Edealina, Estado de Goiás. Entre os presos está o vereador José Eduardo Alves da Silva, do Partido da República (PR), que é apontado pela polícia como o mandante do crime ocorrido no dia 17 de janeiro.