Um relatório divulgado na terça-feira 7 de junho de 2011 pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) revela que repórteres vítimas de violência sexual relutam em denunciar as agressões por medo de serem vistos no trabalho como "vulneráveis" e, por isso, deixados de fora de certas coberturas.
O jornalista Mario Esteban Lopez salvou sua vida após ter sido sequestrado por dois homens que o cobriram com quase dez litros de gasolina, mas não conseguiram acender os fósforos pois haviam sido molhados com o combustível, informou a EFE. Lopez é diretor do canal de televisão 22 em Ipiales, Nariño, contextualiza El Nuevo Siglo.
O Colégio Dominicano de Jornalistas (CPD) pediu às autoridades que contenham a onda de agressões dos últimos meses na República Dominicana, segundo o Listín Diario. Mais de 30 profissionais de imprensa já foram agredidos em 2011.
Organizações de defesa da liberdade de imprensa e associações jornalísticas expressaram preocupação com o futuro da liberdade de imprensa no Equador, onde a tensão entre o governo e a mídia tem se intensificado nos últimos meses graças a ações propostas contra jornalistas e empresas jornalísticas pelo próprio presidente Rafael Correa.
O vereador Zé Gomes (PSC) agrediu o jornalista Moreira Neto após a sessão plenária na Câmara Municipal de Paço do Lumiar, no estado do Maranhão, na última sexta-feira, 3 de junho, informa o blog do jornalista agredido.
Um grupo lançou uma granada contra as instalações do jornal Vanguardia, em Saltillo, no estado de Coahuila, Norte do México. Ninguém ficou ferido, informou a CNN México.
Héctor Rodríguez, diretor de notícias da rádio La Veterana, em Popayán, Colômbia, saiu ileso de um ataque a tiros em 26 de maio de 2011, informou o El País. O atentado contra ele é o exemplo mais recente do aumento da violência contra jornalistas e diretores de veículos de comunicação na América Latina. Nos últimos 15 dias, três jornalistas e um dono de canal de TV foram mortos e o gerente geral de um jornal ficou ferido a tiros.
O gerente geral do jornal La Tribuna de Honduras, Manuel Acosta Medina, foi baleado e seu estado de saúde é considerado estável. Ele foi atingido por quatro tiros em Tegucigalpa, na tarde de 20 de maio, informou a Associated Press. O ataque a Medina é o terceiro contra jornalistas de Honduras nos últimos 15 dias. Um repórter e o dono de um canal de TV foram assassinados recentemente.
No início da tarde da última quarta-feira, 25 de maio, a jornalista Elaine Felchacka teve sua câmera fotográfica roubada por três torcedores do Coritiba, time tradicional do estado do Paraná, após entrevistá-los, informou o site Paraná Online.
A jornalista Jineth Bedoya entrou com um processo contra o Estado da Colômbia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por ineficiência na investigação do abuso sexual sofrido por ela há 11 anos, informou a Associated Press (AP).