Treze jornais afiliados à Associação Nacional da Imprensa (ANP), da Bolívia, publicaram na quarta-feira, 1 de setembro, editoriais defendendo a autorregulação do jornalismo, informou a organização.
O jornalista boliviano José Pomacusi, diretor da revista Poder y Placer e do programa de televisão No Mentiras, pediu respeito à liberdade de expressão ao prestar depoimento no Ministério Público sobre supostas atividades terroristas em Santa Cruz, ao leste do país, informou a agência EFE.
Quatro organizações de jornalismo na Bolívia divulgaram um comunicado denunciando que a nova Lei de Regime Eleitoral, promulgada há três semanas, viola a liberdade de expressão (veja a íntegra da lei, em formato PDF).
Uma resolução do Tribunal Nacional de Ética Jornalística da Bolívia condena o jornal La Voz de Cochabamba, na região central do país, por uma matéria baseada em boatos dizendo que o Banco de Crédito poderia quebrar, informou o jornal Los Tiempos.
O presidente Evo Morales promulgou uma nova lei eleitoral, apesar das críticas da oposição e de organizações da imprensa, que a qualificam como uma mordaça em tempo de eleições, informou La Razon. A Associação Nacional da Imprensa afirmou que entrará com uma ação de inconstitucionalidade contra a nova regra, diz a EFE.
A Associação Nacional da Imprensa (ANP) da Bolívia condenou as agressões a um jornalista e dois cinegrafistas do Canal 7, atacados com pedras e golpes por simpatizantes do prefeito eleito da cidade de Sucre, Jaime Barrón, enquanto cobriam conflitos políticos na região, informou o jornal Los Tiempos.
“Vou atirar em vocês, vou trazer meu fuzil e vou balear vocês”, disse o prefeito de Santa Cruz de la Sierra, Percy Fernández, a um jornalista e um cinegrafista da TV ATB, que insistiam em fazer perguntas sobre o reordenamento de mercados populares na cidade, relataram os jornais El Regional del Zulia e El Mundo.
O ministro de Defesa da Bolívia, Rubén Saavedra, afirmou que as forças armadas estão prontas para cumprir a ordem da Suprema Corte de desclassificar os arquivos da ditadura militar liderada pelo general Luis García Meza (1980-1981), informou a AFP.
A Human Rights Watch (HRW) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) alertaram nesta semana que governos estão usando a pandemia do novo coronavírus para publicar medidas que ameaçam a liberdade de expressão. As duas organizações citaram o caso da Bolívia, e o CPJ destacou ainda a situação em Porto Rico.
A polarização persiste na Bolívia após a renúncia e saída do país do ex-presidente de esquerda Evo Morales e o estabelecimento do governo de transição conservador da presidente interina Jeanine Áñez. Os jornalistas que permanecem no país precisam lidar com essa situação de ajuste.
Uma suposta mensagem escrita pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, em sua conta no Twitter parabenizando os traficantes de drogas Joaquín "El Chapo" Guzmán e Pablo Escobar por ocasião do Dia do Professor em 6 de junho viralizou no país.
Um jornalista boliviano que noticiou supostas irregularidades nas contratações da empresa estatal de telecomunicações no país poderá ser processado criminalmente.