A Associação Nacional de Jornalistas Bolivianos (ANPB, na sigla em espanhol) e a Associação de Jornalistas de La Paz (APLP, na sigla em espanhol) declararam “emergência nacional setorial” em rechaço a artigos do novo Código Penal do país que as entidades consideram que podem ser usados contra os profissionais em retaliação por seu trabalho.
Após se reunir com associações de veículos de imprensa e de jornalistas da Bolívia, as lideranças do Poder Legislativo do país decidiram excluir os profissionais da imprensa do controverso artigo 200 do novo Código Penal, que sanciona a má prática profissional.
A jornalista boliviana Yadira Peláez, que acusa Carlos Flores, ex-gerente da estatal Bolivia TV, de assédio sexual, está sendo processada por dano econômico à BTV em uma denúncia movida pela gerência do canal, segundo o El Deber.
Associações de veículos de imprensa e de jornalistas na Bolívia estão em alerta devido à proposta de reforma do Código do Sistema Penal que está em debate no Congresso do país. As entidades alegam que o artigo 200 do novo Código, que prevê sanções à má prática profissional, representa uma ameaça à liberdade de imprensa por dar brecha à criminalização de jornalistas no país.
A jornalista boliviana Yadira Peláez decidiu agir por conta própria ao sentir que a investigação sobre uma denúncia de assédio sexual que apresentou há sete meses estava sendo boicotada pelas autoridades.
O governo boliviano lançou “O Cartel da Mentira” (“El Cártel de la Mentira”), controverso documentário de 80 minutos que gerou profunda rejeição de associações de jornalistas, ativistas e da sociedade civil do país sul-americano. O documentário foi realizado por ordem do ministro da Presidência da Bolívia, Juan Ramón Quintana, e contém ataques contra a imprensa independente boliviana.
Um juiz boliviano arquivou o processo legal contra o jornalista Humberto Vacaflor por difamação. O processo havia sido iniciado pelo presidente do país, Evo Morales, que apresentou uma denúncia contra o jornalista.
Diversas associações jornalísticas da Bolívia se manifestaram contra a realização do documentário “O Cartel da Mentira”, cuja produção foi encomendada pelo Ministério da Presidência, a cargo de Juan Ramón Quintana.
Há um desacordo entre o governo do presidente boliviano Evo Morales e uma grande parcela dos meios de comunicação e organizações que defendem a liberdade de expressão, disse o Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Edison Lanza, durante visita a La Paz, conforme noticiado pela Página Siete.
Os repórteres da rede internacional de notícias CNN en Español, Fernando del Rincón e Alexis Ardines foram convocados novamente pelo Ministério Público da Bolívia para depor no julgamento do caso de tráfico de seres humanos referente à ex-parceira do presidente Evo Morales, Gabriela Zapata, conforme noticiado pela Página Siete.
Cinema na rua que divulga informações, crônicas em línguas indígenas e histórias desconhecidas provenientes de comunidades rurais que não aparecem na tradicional agenda de notícias. Isto é o que alguns meios nativos digitais estão produzindo e promovendo na América Latina.
Depois de dois funcionários do governo boliviano fazerem declarações contra Carlos Valverde, o jornalista decidiu deixar o país por considerar as declarações ameaças contra ele, disse Valverde ao jornal El Deber.