Apesar de criticar a imprensa justamente no Dia do Jornalista, celebrado na Bolívia no dia 10 de maio, o presidente do país, Evo Morales, disse que a liberdade de imprensa está "garantida" e aprovou um projeto de Lei de Seguro de Vida para os repórteres, informaram a agência de notícias EFE, o diário La Razón e a rádio FM Bolivia.
Na noite de quinta, 10 de maio, mesmo dia que o presidente boliviano Evo Morales acusou a imprensa de deturpar informação, o presidente lançou o canal estatal digital Bolívia TV HD, com o objetivo de “democratizar a comunicação” e promover a diversidade cultural, informaram os jornais La Razón e Télam.
Na segunda-feira, 23 de abril, com o fim da sua reunião de meio de ano, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) concluiu que as principais dificuldades enfrentadas pela imprensa nas Américas são "crimes contra jornalistas e governos arbitrários e intolerantes.”
O ex-ministro de Obras Públicas, Serviços e Habitação Walter Delgadillo ameaçou processar um colunista boliviano por difamação e calúnia se ele não se desculpar por escrever uma coluna considerada ofensiva por Delgadillo, informou o jornal Opinión.
A Associação Nacional de Imprensa (ANP, na sigla em espanhol) da Bolívia apresentou, no dia 3 de abril, um relatório segundo o qual, em 2011, foram registradas 46 agressões físicas e verbais contra jornalistas e veículos bolivianos.
Um jornalista boliviano foi condenado a dois anos e meio de prisão por “difamação, calúnia e ofensas” contra um advogado, acusá-lo de participação em atos corruptos, informou o La Razón. Essa seria a primeira condenação de um repórter na Bolívia desde 1997, acrescentou a EFE.
Durante uma conferência em Viena, na Áustria, o presidente boliviano, Evo Morales, disse que, em seu país, há “liberdade de expressão demais", acrescentando que os veículos de comunicação independentes são alguns de seus principais opositores, informou a rádio FM Bolivia.
O governo boliviano aprovou um decreto para que os donos de meios de comunicação garantam o transporte noturno para jornalistas e outros trabalhadores da imprensa, de porta a porta, das 22h às 7h, informou a rádio FM Bolivia.
Segundo a Associação Nacional de Imprensa (ANP) da Bolívia, 200 jornalistas foram agredidos no país em 2011, informou o site de notícias Clases de Periodismo.
O governo boliviano anunciou que não criará uma nova Lei de Imprensa, mas que pretende “adequar o trabalho da imprensa e do jornalismo à nova Constituição Política do Estado”, informou o canal de notícias Eju TV.
Pelo menos três jornalistas foram agredidos durante um violento protesto indígena en La Paz, na Bolívia, segundo o diário Jornada. Os manifestantes do Consejo Nacional de Indígena del Sur (Conisur) também atacaram mais de 20 policiais durante o ato.
O jornalista boliviano Milton Montero entrou com um processo por discriminação e racismo contra o prefeito de Santa Cruz de la Sierra, por ter sido comparado a um burro durante uma coletiva de imprensa, informaram os jornais La Razón e El Deber na terça-feira 3 de janeiro.