Em relatório do Departamento de Estado, os Estados Unidos criticaram duramente o governo argentino por limitar a liberdade de imprensa no país, onde veículos e jornalistas de oposição são atacados. Além disso, o governo americano considerou o argentino responsável por várias medidas que impedem a liberdade de expressão na Argentina, informou o diário Clarín.
No que parece ser mais uma tentativa desesperada de silenciar os meios de comunicação de seu país, o presidente equatoriano Rafael Correa fez um chamado aos cidadãos para boicotarem a imprensa, informou a agência de notícias AFP.
Em seu relatório anual de 2012, apresentado em Londres na quarta-feira, 23 de maio, a Anistia Internacional mencionou que "houve novas restrições" à liberdade expressão na Venezuela, com multas ou acusações a meios de comunicação e jornalistas, reportou o El Universal, com informações da agência de notícias EFE.
As consequências emocionais do estresse crônico afetam a liberdade de expressão, assegura Bruce Shapiro, diretor executivo do Dart Center for Journalism and Trauma , durante o segundo dia do 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas. “O cansaço e as crises emocionais são formas de censura tão eficientes para silenciar um jornalista quanto a prisão ou um tiro”, afirma.
Com cada vez mais frequência, os jornalistas latino-americanos enfrentam ameaças legais que atacam a liberdade de expressão, afirmaram os especialistas do painel "Ameaças Legais contra a Liberdade de Imprensa", durante o Décimo Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas organizado pelo Centro Knight com patrocínio das Fundações Open Society entre 20 e 22 de maio, em Austin.
O apresentador da Band José Luiz Datena afirmou nesta terça-feira, 15 de maio, em seu programa de rádio matinal, que a emissora estaria sofrendo pressão do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSDB) por causa de denúncias que o jornalista tem repercutido em seu programa Brasil Urgente, afirmou a coluna F5, da Folha de S. Paulo. Por esse motivo, o jornalista ameaçou pedir demissão da emissora, noticiou o Yahoo.
Apesar do tiroteio contra o prédio do jornal El Mañana na cidade fronteiriça de Nuevo Laredo na noite de sexta, 11 de maio, os jornalistas da publicação conseguiram fechar a edição de sábado e voltaram a trabalhar no dia seguinte, informou o diário Detroit Free Press. “Nem uma granada parou as prensas no México”, foi a manchete do Detroit Free Press para dar destaque ao ataque armado contra o jornal.
Canal 13 de Chile Dois editores do Canal de TV 13 do Chile pediram demissão após terem sido censurados e impedidos de continuar um programa sobre uma controversa reportagem sobre a discriminação de empregadas domésticas que existe no páis, informaram a agência de notícias Emol e a Rádio Universidad de Chile.
Após receber críticas do governo americano sobre a situação da liberdade de expressão no Equador, o presidente equatoriano, Rafael Correa, repudiou as acusações de que o livre discurso está ameaçado no país, afirmando considerar uma “vergonha” que o presidente americano, Barack Obama, “saia em defesa dos informantes”, informou a AFP.
Enquanto o restante do mundo celebrava o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, Rob Ford, o prefeito de Toronto, Canadá, chamou a polícia para prestar queixa contra o repórter do Toronto Sun Daniel Dale e exigiu que Dale fosse retirado da cobertura da Câmara Municipal, ameaçando não falar com nenhum outro membro da mídia se ele estivesse por perto, informou o CTV News e o National Post.
O Escritório de Direitos Humanos do Jornalista (OFIP, na sigla em espanhol) da Associação Nacional de Jornalistas do Peru (ANP) publicou um relatório dizendo que em 2012 ocorreram 49 agressões a jornalistas no Peru. “Em sua maioria, os atentados foram cometidos por funcionários públicos (17); seguido por civis (16); elementos não identificados (11); proprietários de veículos/gerente (4) e policiais e militares (1)”. Do total de jornalistas agredidos, 12 eram mulheres, destacou o informe.
Após o assassinato de quatro jornalistas em Veracruz, no México, em menos de uma semana, alguns diretores de veículos locais ordenaram que seus repórteres não fossem aos funerais de seus colegas como uma medida de proteção, informou a agência AFP.