Anúncio da volta da revista Cambio, antes referência do jornalismo investigativo na Colômbia, gera um debate em torno da liberdade de imprensa e da situação da mídia no país.
A FLIP decidiu que o problema dos desertos de informação do país deveria ser enfrentado de forma mais direta. E para tentar resolvê-lo, criou um meio e um laboratório de jornalismo móvel para que as pessoas em municípios criem e divulguem informações locais.
Jornais impressos de pequeno da América Latina tiveram que se adaptar às mudanças provocadas pela pandemia COVID-19, que acelerou as transições para o digital e forçou as publicações a encontrar novos fluxos de receita.
O Laboratório de Histórias Poderosas nasceu no início de 2021 para expandir as narrativas da mídia tradicional para incluir mulheres e pessoas LGBTQ+ na cobertura jornalística.
Para os meios digitais latino-americanos, as lições aprendidas com os experimentos de financiamento por parte do leitor estão sendo transformadas em programas de membros que oferecem a possibilidade de um futuro mais sustentável.
Vinte e um meios de comunicação de nove países da América Latina vão se beneficiar de US$ 2 milhões como parte do Google News Initiative Innovation Challenge para melhorar operações, fortalecer modelos de negócios, criar produtos e mais.
O veículo, que hoje reúne 12 pessoas e está baseado em Bogotá, se descreve como um "movimento digital de conversa cidadã", que convida o público a falar, compreender e atuar diante dos problemas mais urgentes da sociedade colombiana.
Globalmente, a confiança nas notícias cresceu 6 pontos percentuais e atingiu 44%, segundo o Digital News Report 2021, do Instituto Reuters. Nos seis países da América Latina investigados, no entanto, a confiança geral nas notícias é menor e atinge uma média de 40,5%. Na região, a confiança é menor na Argentina e no Chile (36%) e maior no Brasil (54%).
Em entrevista à LJR, Jonathan Bock, diretor executivo da FLIP na Colômbia, explica a importância da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso da jornalista Jineth Bedoya e suas implicações para a liberdade de expressão e as mulheres jornalistas na região.
A primeira etapa da colaboração é o mapa interativo, chamado de Repressão e Morte nas Ruas da Colômbia, que foi colocado no ar em 9 de maio. A plataforma permite visualizar diversos vídeos de violência policial, categorizados de acordo com a data e a geolocalização.
O ranking mundial de liberdade de imprensa da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) confirmou uma tendência percebida na América Latina: uma piora geral nas condições para o exercício do jornalismo no continente. Dos 24 países da região analisados, 19 perderam pontos no levantamento da RSF.
Red Tejiendo Historias (Rede Tecendo Histórias) tem como objetivo conectar jornalistas não-indígenas, jornalistas indígenas e comunidades indígenas para construir uma conversa mais robusta sobre a cobertura de povos nativos do continente americano.