Um tribunal do Equador decidiu arquivar o processo por danos morais iniciado pelo presidente Rafael Correa contra dois jornalistas, também autores do livro “O Grande Irmão”, que denuncia um suposto caso de nepotismo do presidente.
Durante o primeiro trimestre deste ano foi registrado um total de 53 agressões “contra os meios de comunicação, jornalistas e cidadãos que exerciam seu direito à liberdade de expressão” no Equador.
Depois de rejeitar o arquivamento do polêmico projeto de lei de comunicação, a Assembleia Nacional do Equador adiou a votação da proposta e decidiu que ela será votada artigo por artigo.
O julgamento de dois jornalistas equatorianos por difamação continuará, apesar de o presidente do Equador, Rafael Correa, autor do processo, ter desistido da ação, informou a Fundamedios.
Durante uma entrevista n Espanha, o presidente equatoriano, Rafael Correa, questionou a forma de financiamento da organização não governamental Human Rights Watch (HRW), informou o jornal La Hora.
A Associação Equatoriana de Editores de Jornais (AEDEP, na sigla em espanhol) pediu ao presidente do país, Rafael Correa, que dê um fim a sua “campanha” contra a imprensa e se concentre nos verdadeiros problemas do Equador, informou o El Diario.
Em comunicado, a organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) criticou o governo de Equador de distorcer, “de maneira flagrante”, os fatos sobre uma reunião entre a HRW e o secretário de Comunicação do Equador, Fernando Alvarado, na qual foi discutida a situação da liberdade de imprensa no país.
Após receber uma oferta de asilo no Panamá por ter sido condenado a três anos de prisão e uma multa milionária por supostas ofensas ao presidente equatoriano Rafael Correa, o diretor do jornal equatoriano El Universo, Carlos Pérez Barriga, chegou ao país no sábado, 3 de março, informou a agência de notícias Ansa Latina.
O presidente do Equador, Rafael Correa, mais uma vez atacou a imprensa ao dizer que “na América Latina há uma ditadura dos meios de comunicação, da palavra, da notícia e chegou a hora de os cidadão livres nos rebelarmos contra esse abuso”, informou a EFE.
O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou nesta segunda-feira, 27 de fevereiro, sua decisão de perdoar a sentença que condenou ao pagamento de uma multa milionária o jornal El Universo e a três anos de prisão um ex-colunista e três diretores do veículo. Além disso, ele também desistirá da multa contra os autores de um livro que o acusa de supostos atos de nepotismo, informou a agência Associated Press.
O governo equatoriano anunciou que não acatará as medidas cautelares concedidas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) aos donos dos jornal El Universo, os irmãos Carlos, César e Nicolás Pérez, e ao ex-editor de opinião da publicação Emilio Palacio, por considerá-las “inaplicáveis”, informou a organização equatoriana Fundamedios.
Depois que a Associação Colombiana de Editores de Jornais e Veículos Informativos (Andiarios) tomou a decisão de reproduzir a coluna de opinião que deu origem ao processo por calúnia interposto pelo presidente do Equador, Rafael Correa, jornais de toda América Latina também se juntaram à iniciativa nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, informou o próprio jornal processado, El Universo.