Um grupo de 16 organizações ligadas à rede Intercâmbio Internacional pela Liberdade de Expressão (IFEX) enviou uma carta à Organização dos Estados Americanos (OEA) para pedir o fortalecimento do sistema regional de direitos humanos, que inclui a Corte e a Comissão Interamericana (CIDH), assim como a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão.
No que parece ser mais uma tentativa desesperada de silenciar os meios de comunicação de seu país, o presidente equatoriano Rafael Correa fez um chamado aos cidadãos para boicotarem a imprensa, informou a agência de notícias AFP.
Em mais um episódio de conflito com a imprensa, o presidente do Equador, Rafael Correa, desmereceu o trabalho dos jornalistas em entrevista ao fundador de WikiLeaks, Julian Assange, no programa “The World Tomorrow”, informou o Europa Press.
Após receber críticas do governo americano sobre a situação da liberdade de expressão no Equador, o presidente equatoriano, Rafael Correa, repudiou as acusações de que o livre discurso está ameaçado no país, afirmando considerar uma “vergonha” que o presidente americano, Barack Obama, “saia em defesa dos informantes”, informou a AFP.
O governo dos Estados Unidos pediu ao Equador que garanta a liberdade de expressão no país e que "os jornalistas possam trabalhar sem medo de ameaças ou castigos”, informou a EFE. O governo americano também questionou o caso do jornalista equatoriano César Ricaurte, diretor da ONG equatoriana Fundamedios, que afirma ter recebido ameaças de morte por suas críticas ao governo, acrescentou a EFE.
Na segunda-feira, 23 de abril, com o fim da sua reunião de meio de ano, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) concluiu que as principais dificuldades enfrentadas pela imprensa nas Américas são "crimes contra jornalistas e governos arbitrários e intolerantes.”
Um tribunal do Equador decidiu arquivar o processo por danos morais iniciado pelo presidente Rafael Correa contra dois jornalistas, também autores do livro “O Grande Irmão”, que denuncia um suposto caso de nepotismo do presidente.
Durante o primeiro trimestre deste ano foi registrado um total de 53 agressões “contra os meios de comunicação, jornalistas e cidadãos que exerciam seu direito à liberdade de expressão” no Equador.
Depois de rejeitar o arquivamento do polêmico projeto de lei de comunicação, a Assembleia Nacional do Equador adiou a votação da proposta e decidiu que ela será votada artigo por artigo.
O julgamento de dois jornalistas equatorianos por difamação continuará, apesar de o presidente do Equador, Rafael Correa, autor do processo, ter desistido da ação, informou a Fundamedios.