Enquanto fazia negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em Cuba, o governo colombiano espiou comunicações entre porta-vozes do grupo e jornalistas internacionais que cobriam o evento, de acordo com Univisión.
O jornal costarriquenho Diário Extra acusou o poder judiciário do país de espionar as chamadas telefônicas de seus repórteres. O incidente foi descrito por Repórteres Sem Fronteiras como um caso semelhante ao sofrido pela Associated Press quando foi espionada pelo governo norte-americano.
Mónica Vecco, jornalista investigativa do Peru, denunciou na semana passada cinco pessoas --entre elas políticos e diretores de mídia -- por supostamente invadirem seu e-mail e utilizarem várias mensagens fora de contexto para acusá-la de ajudar um fugitivo a deixar o país. De acordo com a denúncia, as ações eram parte de um plano para denegrir sua imagem e, por extensão, os recentes esforços legislativos e jornalísticos de investigar um suposto caso de corrupção durante o governo do ex-presidente Alan García.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas destacou os ataques virtuais contra os websites do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e do Simpósio Internacional de Jornalismo Online, que deixaram as páginas fora do ar por duas semanas.
O governo de Cuba acusou os Estados Unidos de pagar milhões de dólares a jornalistas da Flórida para uma campanha de difamação contra cinco agentes cubanos condenados à prisão perpétua em 2001 por espionagem, segundo a EFE.
Autoridades do Ministério Público da República Dominicana revistaram, simultaneamente, as instalações do jornal digital El Siglo 21 e a casa do jornalista Guillermo Gómez na manhã do dia 10 de fevereiro, informou o El Nacional. O motivo seria que José Ángel Gómez Canáan, filho do jornalista, é apontado como um dos suspeitos da invasão das contas de e-mail da primeira-dama, Margarita Cedeño de Fernández, de altos funcionários do governo e de um banqueiro, como parte de uma rede de espionagem pela internet, acrescentou o Listín Diario.
O Senado boliviano aprovou na noite de quinta-feira, 28 de julho, o controvertido projeto da Lei Geral de Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação, que outorga ao Estado maior controle dos meios eletrônicos, informou a imprensa local.
Em meio ao escândalo de escutas ilegais e subornos envolvendo o grupo de mídia de Rupert Murdoch, News Corporation, a discussão sobre ética ganha fôlego entre profissionais da imprensa. Há limites no jornalismo em sua busca por informações?
A Suprema Corte do Peru enviou um projeto de lei ao Congresso propondo prisão para quem divulgar informações obtidas por meio de grampos telefônicos ilegais, informou o Perú21. A iniciativa foi considerada uma tentativa de limitar a liberdade de imprensa e os meios de que a mídia dispõe para fiscalizar as autoridades, segundo organizações de defesa da liberdade de expressão, detalhou o Diario Ya.
O anúncio do governo chileno de que começará a monitorar os comentários nas redes sociais causou polêmica entre os usuários do Twitter e do Facebook e gerou um debate sobre o direito à privacidade na internet, informou a imprensa local.
O jornalista colombiano Gonzalo Guillén teve o computador e um disco rígido com mais de 15 anos de trabalho roubados de sua casa em Bogotá, no fim de abril, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP).
Em resposta a críticas de jornalistas e veículos de comunicação, o governo da Colômbia assegurou que o projeto de lei segundo o qual os funcionários públicos seriam punidos pelo vazamento de informações confidenciais não afetará a imprensa, ressaltando que as questões relacionadas à mídia são julgadas por um tribunal especial, informou o El Tiempo.