Um locutor de rádio se tornou o 18ª jornalista assassinado em Honduras desde 2010, informou a BBC.
Uma juíza hondurenha restringiu a entrada de um repórter de TV em um audiência de um processo iniciado por ele próprio, por agressão, denunciou a organização C-Libre.
A cidade hondurenha de San Pedro Sula, atualmente considerada a mais perigosa do mundo por seu índice de homicídios (159 assassinatos para cada 100 mil habitantes, número superior ao da violenta Ciudad Juárez, no México), se transformou em um ambiente hostil para o exercício do jornalismo.
Milton Coleman, presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e editor do jornal americano Washington Post, visitou Honduras na terça-feira 28 de fevereiro para conversar com o presidente do país, Porfirio Lobo, sobre o projeto de lei para regular a mídia hondurenha, informou o Proceso.
Três jornalistas de um canal de televisão local de Honduras receberam ameaças de morte pela cobertura que realizaram sobre o incêndio de uma prisão que causou a morte de 350 presos em 14 de fevereiro, na cidade de Comayagua, no centro do país, informou a organização Comitê pela Livre Expressão (C-Libre).
Um jornalista italiano denunciou que militares hondurenhos tentaram intimidar a imprensa estrangeira durante a cobertura do Encontro Internacional de Direitos Humanos, realizado em Bajo Aguán, região onde onde há repressão e abusos contra camponeses que lutam por suas terras, informou a organização C-Libre.
O jornalista hondurenho Esdras Amado López, diretor do noticiário "Así se informa", do Canal 36, acabou impedido de viajar para o Brasil ao ser intimado a comparecer a uma audiência judicial, informou o Comitê pela Liberdade de Expressão em Honduras (C-Libre).
O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, anunciou que enviará uma proposta de lei para regular a imprensa durante a abertura do período anual de sessões do Congresso, de acordo com a agência Associated Press.
A jornalista Gilda Silvestrucci, de Honduras, denunciou ter recebido ameaças de morte por telefone, nas quais são informadas a idade e a localização de seus filhos. Familiares dela também receberam ligações, informou a organização C-Libre.
Um advogado foi assassinado em Honduras, na terça-feira 17 de janeiro, três dias depois de denunciar à imprensa abusos e tortura por parte de policiais, informou a organiza C-Libre.