O Festival Gabriel García Márquez de Jornalismo realizou no dia 29 de setembro em Medellín, na Colômbia, a entrega do Prêmio Gabo 2017 reconhecendo a excelência de quatro trabalhos latino-americanos, provenientes de Cuba, México, Colômbia e Honduras.
Funcionários do El Libertador encontraram em frente à sede do jornal hondurenho no dia 21 de setembro uma mensagem com uma suposta ameaça aos jornalistas que trabalham no periódico, que fica em Tegucigalpa, capital de Honduras.
Homens em motocicletas dispararam contra o jornalista Carlos Williams Flores na cidade de Tegucigalpita, Honduras, e o mataram na tarde de 13 de setembro.
O casal de jornalistas hondurenhos Johnny Lagos e Lurbin Yadira Cerrato, do jornal El Libertador, foram alvo de um ataque a tiros no dia 24 de agosto, em Tegucigalpa, capital do país.
A Ordem dos Advogados de Honduras se uniu a dezenas de jornalistas que protestaram na manhã de 16 de Agosto diante da Corte Suprema de Justiça em Tegucigalpa para exigir a revogação do artigo 335-B do Código Penal hondurenho, que consideram uma ameaça à liberdade de expressão.
O cinegrafista hondurenho Edwin Rivera Paz (28) foi assassinado em Acayucan, no estado mexicano de Veracruz, em 9 de julho.
De 2001 até o presente, 69 profissionais da imprensa em Honduras morreram em circunstâncias violentas e, em apenas seis desses casos, pessoas foram punidas pelos crimes. Ou seja, 91% das mortes permanecem impunes, segundo um relatório da Comissão Nacional de Direitos Humanos do país (CONADEH).
Jornalistas podem receber penas de quatro a oito anos de prisão por fazer apologia ao ódio ou por incitar o terrorismo em público ou por meio de veículos de comunicação, segundo a recente reforma da lei antiterrorismo aprovada pelo Congresso Nacional de Honduras.
Em Honduras, o jornalista Jairo López acusou o presidente do Congresso Nacional, Mauricio Oliva, de organizar uma campanha de difamação contra ele por meio das redes sociais, informou Tiempo Digital.
Igor Abisaí Padilla Chávez, conhecido jornalista hondurenho, foi assassinado em San Pedro Sula neste dia 17 de janeiro.
Em Honduras, o jornalista investigativo Ariel Armando D’Vicente Jarquín, de 48 anos, foi condenado a três anos de prisão pelo crime de difamação em prejuízo de um ex-chefe policial, segundo o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ, em sua sigla em inglês).
Representando uma marcha fúnebre, dezenas de jornalistas hondurenhos marcharam com pelo menos 60 caixões simbólicos até o Ministério Público em Tegucigalpa para exigir justiça pelas mortes de jornalistas ocorridas nos últimos anos no país, informou o jornal local El Heraldo.