Autoridades da cidade de Puerto de Cortés emitiram um mandato de prisão apra um suspeito de tentar assassinar um jornalista em Honduras, informou a organização Comitê pela Livre Expressão em Honduras (C-Libre, em espanhol).
Um repórter de rádio em Honduras foi assassinado num tiroteio na cidade de Villanueva, no oeste de Honduras, informou o Comitê pela Livre Expressão (C-Libre).
A Justiça de Honduras determinou a prisão de mais três suspeitos de participação no assassinato do jornalista Alfredo Villatoro, informou o diário El Heraldo. Marvin Alonso Gómez, Osmán Fernando Osorio Arguijo e Edgar Francisco Osorio Arguijo foram acusados de associação criminosa e porte ilegal de armas, acrescentou o La Tribuna. Com eles, chega a oito o número de suspeitos do crime, segundo o La Prensa.
Indignados com os 22 assassinatos de jornalistas registrados em Honduras desde janeiro de 2010, profissionais de mídia do país organizaram, no dia 25 de maio, Dia do Jornalista, uma marcha para protestar contra a impunidade e exigir a garantia do direito à liberdade de expressão, informou o diário Proceso.
"Preciso de uma arma", pediu um jornalista, como medida de segurança para trabalhar em Veracruz, um dos lugares mais perigosos para a imprensa mexicana. Após o pedido, Daniela Pastrana, da organização mexicana Jornalistas a Pé (Periodistas a Pie) respondeu ao jornalista que uma arma de fogo não era a solução, mas seu colega de Veracruz insistiu: "Eu não quero uma arma para me defender, mas para garanti que eles não vão me pegar vivo". A resposta do repórter veio após cinco jornalistas mexicanos serem encontrados mortos com marcas de tortura nos últimos 30 dias.
Um juiz hondurenho ordenou mandados de prisao para cinco suspeitos do sequestro e assassinato do jornalista Alfredo Villatoro, reportou a agência de notícias AFP na terça-feira, 22 de maio.
Enquanto continuam as investigações sobre o asassinato e sequestro do jornalista Alfredo Villatoro em Honduras, a imprensa local demonstra preocupação com possíveis motivos e responsáveis pelo crime.
Poucas horas depois de o presidente de Honduras, Porfirio Lobo, afirmar que o jornalista sequestrado Alfredo Villatoro estava vivo, o secretário de Segurança Pública anunciou, na noite de 15 de maio, a morte do conhecido locutor da HRN, a rede de rádio mais importante do país, informaron la agencia Associated Press y el diario La Prensa.
Além do sequestro do jornalista Alfredo Villatoro em Honduras, outros cinco jornalistas denunciaram sofrer ameaças de morte em San Pedro Sula só este ano, segundo informou a Promotoria Especial de Direitos Humanos ao periódico La Prensa.
Um jornalista da principal emissora de rádio de Honduras foi sequestrado na capital do país, Tegucigalpa, na madrugada de 9 de maio, informou o diário La Prensa.
Um jornalista e ativista gay de Honduras foi encontrado morto no dia 7 de maio, em Tegucigalpa, dois dias após ser considerado desaparecido, informou a organização C-Libre. Erick Martínez Ávila era porta-voz do grupo Kulkulcán, que defende os direitos dos homossexuais. Ele também era candidato a deputado pela Frente Nacional de Resistência, criado por simpatizantes do presidente deposto Manuel Zelaya, segundo a agência EFE. Ainda não se sabe se o crime foi motivado por ódio ou tem relação com a atuação política da vítima.
O Instituto Internacional de Imprensa (IPI, na sigla em inglês) condenou a recente série de ataques verbais e físicos contra jornalistas na Argentina, em Honduras e no Panamá, supostamente cometidos por políticos.