Jornalistas comunitários na Guatemala, El Salvador e Honduras enfrentam repressão, dificuldades econômicas e falta de acesso às frequências de rádio. Eles buscam ajuda da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
As organizações por trás do projeto Periodismo de lo posible, de produção de podcast sobre lutas comunitárias, estão atualmente realizando uma segunda edição.
A FLIP decidiu que o problema dos desertos de informação do país deveria ser enfrentado de forma mais direta. E para tentar resolvê-lo, criou um meio e um laboratório de jornalismo móvel para que as pessoas em municípios criem e divulguem informações locais.
Dois importantes casos de liberdade de expressão no continente foram apresentados durante o mais recente Período de Sessões da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que terminou em 25 de junho: um sobre rádios comunitárias na Guatemala e outro sobre o caso do jornal El Universo, do Equador.
Com a pandemia, rádios e redes indígenas comunitárias no Brasil, El Salvador, Costa Rica e Guatemala precisaram usar a criatividade para conseguir levar informação sobre a doença para aldeias isoladas, com pouco ou nenhum acesso à internet
O Colóquio de Jornalismo Digital Ibero-Americano, que surgiu ao longo dos anos como uma conversa informal pós-ISOJ (Simpósio Internacional de Jornalismo Online) entre jornalistas de América Latina, Espanha e Portugal, reuniu um interessante grupo de jornalistas inovadores para sua décima primeira edição . Os presentes compartilharam suas experiências e projetos na Escola de Jornalismo da Moody School of Communication na Universidade do Texas, em Austin, no dia 15 de abril.
Ainda que as rádios comunitárias latino-americanas tenham recebido maior reconhecimento em seus países desde os meados da década de 2000, elas permanecem limitadas e discriminadas na prática e na lei.
Na 15a Sessão do Fórum Permanente sobre Questões Indígenas nas Nações Unidas, Anselmo Xunic, presidente da Asociación Sobrevivencia Cultural da Guatemala, pediu que o fórum que reconhecesse a nova Convenção sobre Informação Alternativa e Comunicação de Povos Indígenas.
Associações de jornalistas salvadorenhas disseram que o recente assassinato do jornalista de rádio Nicolás Humberto García está diretamente relacionado a seu trabalho. As associações fizeram um chamado ao governo para realizar uma investigação exaustiva do crime e implementar medidas para proteger os comunicadores.
Ativistas e comunicadores que lutam pela aprovação de uma lei para proteger rádios comunitárias na Guatemala estão enfrentando resistência da associação veículos de mídia no país.
Enquanto o Rio de Janeiro se prepara para entrar no estágio final de preparação para as Olimpíadas, meios de comunicação de todo o mundo tentam entender a cidade e seus contrastes. Inevitavelmente, isso inclui entrar nas favelas espalhadas pela metrópole e discutir questões como a violência policial, o despejamento de moradores e o racismo. Mas também inclui mostrar a arte, música e o espírito das pessoas vivendo nas favelas.
Era começo dos anos 2000 quando Reginaldo José Gonçalves recebeu a visita de um policial durante a transmissão de seu programa de rap na Rádio Heliópolis, emissora comunitária da periferia de São Paulo.