A ordem de um tribunal para julgar uma equipe de jornalistas de um jornal no Panamá foi interpretado pela Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, como "um aviso para os meios de comunicação que denunciam irregularidades no governo", como disse a organização em um comunicado.
Pelas “mentiras descaradas” dos relatórios da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e da ONG Transparência Internacional, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, anunciou que o país ingressará com ações judiciais e “uma estratégia ofensiva” contra estas entidades, informou a ONG Fundamedios.
O Conselho de Estado da Colômbia ordenou que a Polícia retifique uma notícia divulgada em 1996 que prejudicou dois empresários, informou o El Tiempo. A decisão foi considerada histórica. O diretor da polícia terá que realizar uma coletiva de imprensa e corrigir informações veiculadas em um telejornal como "exclusivas" sobre o suposto vínculo entre os dois empresários e traficantes, acrescentou o jornal.
Diante da possiblidade de que os assassinatos de outros três jornalistas colombianos prescrevam este ano, a Assembleia da Fundação para a Liberdade de Imprensa, FLIP na sigla em espanhol, exigiu que a Procuradoria Geral da República tome todas as medidas necessárias para evitar esta situação, informou a organização em um comunicado.
A equipe da organização jornalística Artigo 19 no México recebeu no dia 19 de abril uma carta com ameaças.
Após receber ameaças, um jornalista colombiano se viu obrigado a abandonar a cidade onde morava, informou o El Espectador. Yesid Toro cobre temas de Justiça e já havia sido ameaçado, mas da última vez, membros da Seccional de Investigação Judicial (Sijin), da Policía Nacional dna cidade de Cali, disseram a ele que seria melhor fugir.
Um repórter de polícia que atua no perigoso estado de Veracruz, no México, está desaparecido há mais de 60 dias, denunciou a Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Como consequência de sua ineficiência para solucionair os crimes contra jornalistas ou pela pressão que exerce sobre a mídia, as autoridades estaduais mexicanas se transformaram em um “grave obstáculo” para a liberdade de imprensa no país, segundo um relatório publicado em conjunto pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA) e o Instituto Internacional de Imprensa (IPI).
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas destacou os ataques virtuais contra os websites do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e do Simpósio Internacional de Jornalismo Online, que deixaram as páginas fora do ar por duas semanas.
O jornalista da Guatemala Luis Alberto Lemus Ruano foiassassinado a tiros no domingo 7 de abril no estado de Jutiapa, perto da fronteira com El Salvador, segundo o Centro de Reportes Informativos sobre Guatemala (Cerigua).
O Comissário Nacional de Direitos Humanos em Honduras, Ramón Custodio, apresentou um informe que analisa o anteprojeto da Lei de Telecomunicações e sugere que o projeto estabelece censura prévia, deixa vulnerável o direito à propriedade privada e converte o Estado em produtor de conteúdos, segundo o jornal La Tribuna.
A violência no México continua intensa, mas o governo do presidente Enrique Peña Nieto tem se esforçado de maneiro óbvia para tentar dissociar a imagem do país do tráfico de drogas, segundo três correpondentes americanos durante um painel organizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e a Escola de Jornalismo da Universidade do Texas em Austin.