O Conselho de Estado da Colômbia ordenou que a Polícia retifique uma notícia divulgada em 1996 que prejudicou dois empresários, informou o El Tiempo. A decisão foi considerada histórica. O diretor da polícia terá que realizar uma coletiva de imprensa e corrigir informações veiculadas em um telejornal como "exclusivas" sobre o suposto vínculo entre os dois empresários e traficantes, acrescentou o jornal.
Diante da possiblidade de que os assassinatos de outros três jornalistas colombianos prescrevam este ano, a Assembleia da Fundação para a Liberdade de Imprensa, FLIP na sigla em espanhol, exigiu que a Procuradoria Geral da República tome todas as medidas necessárias para evitar esta situação, informou a organização em um comunicado.
A equipe da organização jornalística Artigo 19 no México recebeu no dia 19 de abril uma carta com ameaças.
Após receber ameaças, um jornalista colombiano se viu obrigado a abandonar a cidade onde morava, informou o El Espectador. Yesid Toro cobre temas de Justiça e já havia sido ameaçado, mas da última vez, membros da Seccional de Investigação Judicial (Sijin), da Policía Nacional dna cidade de Cali, disseram a ele que seria melhor fugir.
Um repórter de polícia que atua no perigoso estado de Veracruz, no México, está desaparecido há mais de 60 dias, denunciou a Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Como consequência de sua ineficiência para solucionair os crimes contra jornalistas ou pela pressão que exerce sobre a mídia, as autoridades estaduais mexicanas se transformaram em um “grave obstáculo” para a liberdade de imprensa no país, segundo um relatório publicado em conjunto pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA) e o Instituto Internacional de Imprensa (IPI).
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas destacou os ataques virtuais contra os websites do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e do Simpósio Internacional de Jornalismo Online, que deixaram as páginas fora do ar por duas semanas.
O jornalista da Guatemala Luis Alberto Lemus Ruano foiassassinado a tiros no domingo 7 de abril no estado de Jutiapa, perto da fronteira com El Salvador, segundo o Centro de Reportes Informativos sobre Guatemala (Cerigua).
O Comissário Nacional de Direitos Humanos em Honduras, Ramón Custodio, apresentou um informe que analisa o anteprojeto da Lei de Telecomunicações e sugere que o projeto estabelece censura prévia, deixa vulnerável o direito à propriedade privada e converte o Estado em produtor de conteúdos, segundo o jornal La Tribuna.
A violência no México continua intensa, mas o governo do presidente Enrique Peña Nieto tem se esforçado de maneiro óbvia para tentar dissociar a imagem do país do tráfico de drogas, segundo três correpondentes americanos durante um painel organizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e a Escola de Jornalismo da Universidade do Texas em Austin.
O Instituto Internacional de Imprensa (IPI) pediu a libertação do jornalista cubano Calixto Martínez, preso por desacato à autoridade, informou a própria entidade no dia 4 de abril.
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou que empresas transnacionais e o governo local agridem e assediam rádios comunitárias em Oaxaca, México, que se opõem à construção de um parque eólico no Istmo de Tehuantepec.