A violência fatal contra jornalistas na América Latina continuou em crescimento em 2015, e o Brasil foi destaque na lista dos países mais mortais para jornalistas, preparada pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ na sigla em inglês), ocupando o terceiro lugar no mundo todo.
O governo dos Estados Unidos acusou um executivo de dois jornais mexicanos de ter vínculos com a organização narcotraficante Los Cuinis.
“O governo mexicano não se preocupa com os jornalistas”, afirmou recentemente a jornalista investigativa Anabel Hernández ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas.
Vários jornalistas, fotojornalistas e meios de comunicação mexicanos enviaram recentemente uma carta formal ao governo de Veracruz denunciando casos de suposta violência policial contra os jornalistas que cobriam protestos de professores nos días 21 e 22 de novembro.
“Desde que o governo de Felipe Calderón declarou ‘guerra’ contra o crime organizado, os meios mexicanos cobriram desaparecidos ou mortos, mas esqueceram de narrar o dia seguinte”. Assim explica a introdução do novo portal digital do México Aprender a Viver com o Narco.
Este já é o ano mais mortífero para a imprensa mexicana desde que o presidente Enrique Peña Nieto tomou posse em 2012, de acordo com a organização de defesa da liberdade de expressão Artigo 19.
Um ex-subdiretor da polícia acusado de ordenar o desaparecimento e o homicídio do jornalista mexicano Moisés Sánchez Cerezo foi solto depois que um juiz federal concedeu um recurso de amparo, uma ação para proteger os direitos constitucionais de um indivíduo.
Os estudantes da Universidade do Texas em Austin ergueram o Altar de Mortos para a jornalista da revista Proceso Regina Martínez, o fotojornalista Rubén Espinosa, a ativista de Veracruz Nadia Vera, o jornalista do El Diario Armando Rodríguez Carreón e a jornalista cidadã María del Rosario Fuentes Rubio.
Uma colaboração transnacional entre dois sites digitais da América Latina resultou em um projeto de jornalismo de dados que expõe as estruturas de alguns dos atores mais poderosos da região.
Colombia ficou fora do Índice Global de Impunidade 2015 do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ na sigla em inglês), deixando México e Brasil como os únicos países da América Latina na lista de 14 países onde os responsáveis por assassinatos de jornalistas “permanecem livres”.
De um dia para o outro, os seguidores da conta de Instagram Everyday Latin America (América Latina Cotidiana) puderam viajar virtualmente do Paraguai até Costa Rica, México e além.
Fãs de motocicletas, vaqueiros, casas luxuosas e o que dizem os políticos e outras figuras públicas. Estes foram os temas dos projetos jornalísticos reconhecidos em 30 de setembro no Festival do Prêmio Gabriel García Márquez na cidade de Medellín, Colômbia.