Com suas campanhas contra meios independentes, governos de vários países latino-americanos estão começando a ameaçar a liberdade de imprensa. O extremo de Nicolás Maduro e Daniel Ortega com bloqueios e fechamentos de meios de comunicação poderia ser replicado?
Um ano se passou desde que o jornalista Miguel Mendoza e outros 221 presos políticos saíram da Nicarágua para o exílio sem aviso prévio. De sua nova casa nos Estados Unidos, Mendoza fala sobre as consequências de sua prisão e exílio, assim como de sua carreira e da menção especial do Prêmio Cabot.
O Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) divulgou seu relatório anual sobre jornalistas presos em todo o mundo. Embora nenhum país da América Latina e do Caribe esteja na lista dos "piores carcereiros", o relatório destaca três casos na região e observa que a mídia e os jornalistas ainda enfrentam ameaças ao seu trabalho.
A LatAm Journalism Review (LJR) conversa com o jornalista nicaraguense Carlos Salinas Maldonado sobre a publicação de "¡Yo soy la mujer del comandante!: Rosario Murillo, la eternamente leal", um livro de realidade ficcionalizada sobre a atual vice-presidenta da Nicarágua e esposa do presidente Daniel Ortega. O jornalista também fala sobre a dor do exílio e seus planos para o futuro.
Quatro jornalistas nicaraguenses falaram sobre os desafios de continuar seu trabalho fora de casa durante o 16º Colóquio Ibero-Americano de Jornalismo Digital, no painel "Nicarágua: jornalistas libertados da prisão e desterrados".
Pelo menos oito jornalistas, empresários de meios de comunicação e estudantes de jornalismo estão entre os 222 presos políticos soltos, banidos e enviados para os EUA, enquanto o regime de Daniel Ortega ameaça retirar deles a nacionalidade e os direitos como nicaraguenses.
Diante da recente escalada dos ataques às liberdades de imprensa e expressão em Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua, profissionais destes países se uniram para fundar a Rede Centro-Americana de Jornalistas. A guatemalteca Marielos Monzón, uma das fundadoras da Rede, falou à LatAm Journalism Review (LJR) sobre os objetivos e linhas de trabalho dessa iniciativa em defesa do jornalismo e do direito cidadão à informação.
Mulheres jornalistas em Cuba, Venezuela, Nicarágua e El Salvador devem enfrentar comentários misóginos, ameaças à sua integridade física e seu ambiente familiar e violações de sua privacidade. Nesta artigo, mostramos as experiências de mulheres que exerceram o jornalismo nesses países.
Quatro anos após a revolta social de 2018 na Nicarágua, mais de 120 jornalistas foram para o exílio, pelo menos 20 meios de comunicação foram confiscados, não há jornais impressos circulando no país e seis jornalistas receberam penas de 7 a 13 anos de prisão, com multas milionárias. No entanto, a imprensa independente da Nicarágua continua lutando por sua liberdade, dentro e fora do país.
“Corajoso”, “esperançoso”, “combativo” e “criativo”. Foi assim que quatro jornalistas nicaraguenses descreveram o jornalismo que se faz em seu país durante o painel “SOS Nicarágua: jornalistas presos, perseguidos e exilados” que aconteceu em 3 de abril durante o 15º Colóquio Ibero-Americano de Jornalismo Digital na Universidade do Texas em Austin. Lúcia Pineda, Octavio Enriquez, Hans Lawrence Ramirez e Jennifer Ortiz […]
Em 2021, foram registrados 702 casos de abuso de poder e violência contra a imprensa pelo regime de Daniel Ortega, quase o dobro dos 360 relatados em 2020. Os ataques a meios de comunicação independentes estão na liderança, com 469 casos relatados.
Este é a primeira reportagem de uma série sobre segurança de jornalistas na América Latina e no Caribe. Leia a segunda e terceira aqui* Este artigo foi atualizado**. Ángel Gahona transmitia, via Facebook live, um confronto entre a tropa de choque e manifestantes em Bluefields, na Nicarágua, quando foi baleado e morto. Apenas quatro dias antes, […]