Nos últimos anos tem ocorrido uma primavera de meios feministas na América Latina, muitos começando com o MeToo (Estados Unidos, 2017) ou Ni una menos (Argentina, 2015), que buscam reivindicar questões relacionadas a mulheres, mulheres trans e a comunidade LGBTQ+ nos conteúdos da imprensa e na discussão pública.
O que começou como uma experiência jornalística durante o primeiro ano da pandemia tornou-se uma coalizão latino-americana de jovens meios de comunicação que abordam questões de direitos humanos com uma perspectiva de gênero, a Coalizão LATAM.
Jornais impressos de pequeno da América Latina tiveram que se adaptar às mudanças provocadas pela pandemia COVID-19, que acelerou as transições para o digital e forçou as publicações a encontrar novos fluxos de receita.
Vinte e um meios de comunicação de nove países da América Latina vão se beneficiar de US$ 2 milhões como parte do Google News Initiative Innovation Challenge para melhorar operações, fortalecer modelos de negócios, criar produtos e mais.
Após o escândalo e a polêmica desencadeada pela demissão de jornalistas dos canais do Grupo La República e Grupo El Comercio por divergências sobre a cobertura eleitoral, veio a decisão do Tribunal de Ética do Conselho de Imprensa Peruano, que determinou que os canais violaram os seus princípios editoriais.
Globalmente, a confiança nas notícias cresceu 6 pontos percentuais e atingiu 44%, segundo o Digital News Report 2021, do Instituto Reuters. Nos seis países da América Latina investigados, no entanto, a confiança geral nas notícias é menor e atinge uma média de 40,5%. Na região, a confiança é menor na Argentina e no Chile (36%) e maior no Brasil (54%).
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil reconheceu o direito à indenização de um fotojornalista que ficou cego após ser atingido por uma bala de borracha há 21 anos. A sentença potencialmente abre as portas para que outros jornalistas feridos em situações semelhantes também tenham reconhecido o seu direito.
Após nove anos no cargo, a jornalista colombiana Clara Elvira Ospina foi demitida do cargo de diretora jornalística da América TV e do Canal N, dois dos mais importantes canais de televisão do Peru pertencentes ao Grupo La República e ao Grupo El Comercio, último acionista majoritário. A demissão de Ospina ocorreu apenas um mês antes do segundo turno das eleições presidenciais, em uma disputa extremamente polarizadora.
Três fotojornalistas peruanos independentes conversam com a LatAm Journalism Review (LJR) sobre as mudanças nessa nova normalidade de trabalho.
Depois de receber duas ameaças de morte nas redes sociais nos últimos seis meses, a jornalista investigativa peruana Paola Ugaz soube recentemente que o Ministério Público não abrirá uma investigação em nenhum dos casos.
"O mundo é contado pelo olhar do homem e isso não vai ser objetivo nunca", afirmou a jornalista Lucia Solis Reymer, em painel sobre gênero da Primeira Conferência Latino-americana sobre Diversidade no Jornalismo
Apesar de muitas emissoras comunitárias terem parado de transmitir durante a pandemia, a Rádio Ucamara, a partir de 98,7 FM, continuou com sua missão de revitalizar e recuperar a língua e a cultura Kukama.