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Procuradora acusa a defesa de manobra para atrasar julgamento no caso de jornalista assassinado no Maranhão

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  • 31 janeiro, 2013

Por Isabela Fraga

A procuradora-geral de Justiça do Maranhão, Regina Lúcia de Almeida Rocha afirmou nesta quarta-feira, 30 de janeiro, que a defesa do caso do assassinato do jornalista Décio Sá tem o "objetivo de atrasar o andamento do processo" de julgamento dos acusados de cometer o crime, informou o G1.

Na terça-feira, 29 de janeiro, o advogado de defesa Aldenor Cunha Júnior pediu uma liminar para suspender os depoimentos das testemunhas de acusação, o que foi concedido pelo juiz, informou o a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Segundo o G1, a procuradora-geral de justiça entrou também com um mandado de segurança para cassar a decisão liminar e retomar os depoimentos.

No pedido da liminar, o advogado alegou não ter conseguido acesso ao “conteúdo das interceptações telefônicas para a confecção da denúncia” feita pelo Ministério Público. A procuradora-geral, por sua vez, afirma em seu pedido de cassação que Rebouças “teve acesso amplo, irrestrito e prévio a todo o conteúdo dos autos” e reitera que a audiência foi marcada com antecedência, e já havia sido montado um grande aparato de segurança para que fosse realizada, informou o site do Ministério Público do Maranhão. Até o pedido do advogado de defesa ser aceito, haviam sido ouvidas apenas três das 15 testemunhas de acusação programadas por dia.

Em junho de 2012, a polícia do Maranhão declarou esclarecido o caso do assassinato de Décio Sá, ocorrido em 23 de abril num bar de São Luís, capital do estado. O Ministério Público acusou, no total, 15 pessoas pelo crime.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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