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Associação jornalística rechaça cerco judicial à Globovisión na Venezuela

Neste domingo, 11 de dezembro, a Associação Nacional de Jornalistas (CNP, na sigla em espanhol) da Venezuela emitiu uma nota expressando preocupação pela multa de mais de US$2 milhões aplicada ao canal Globovisión, crítico ao governo de Chávez. O comunicado veio após a decisão que negou a participação de 59 jornalistas da Globovisión como partes interessadas no processo de nulidade da multa, segundo o site El Carabobeño.

Segundo a entidade, a sanção sem precedentes imposta pelo Conselho de Responsabilidade Social da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) ameaça a liberdade de expressão e o trabalho de mais de 400 profissionais do veículo, inclusive jornalistas, infomou o jornal La Nación. A medida foi tomada após o conselho interpretar que a emissora foi tendenciosa e sensacionalista na cobertura de uma rebelião de presos.

Na nota, A CNP também pede uma audiência com os diretores da Conatel, a revisão e nulidade da multa e a participação de representantes da associação jornalística no Conselho de Responsabilidade Social, de acordo com o site da Globovisión.

A emissora mantém uma conflituosa relação com o governo e enfrenta vários processos judiciais que podem levar a sua extinção. O presidente Chávez frequentemente se coloca contra a TV e já advertiu o canal a mudar de linha editorial.

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