A condenação da Corte Suprema de Justiça da Colômbia contra a ex-diretora do extinto Departamento Administrativo de Segurança (DAS), María del Pilar Hurtado, e o ex-secretário geral da Presidência no mandato de Álvaro Uribe, Bernardo Moreno Villegas, representa um avanço rumo ao esclarecimento de casos de violações à liberdade de imprensa do país, segundo a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP)
Depois de ser agredida e ter a mandíbula fraturada, Susana Morazán recebeu uma ameaça: “pare de falar mal do governo”. O fato ocorreu no último dia 19 de janeiro, quando dois homens em motocicletas interceptaram a apresentadora da TV Azteca Guatemala em seu carro, de acordo com Prensa Libre.
Cerca de mil juízes, advogados e outros operadores de justiça mexicanos participaram no curso online sobre temas relacionados à liberdade de expressão e segurança de jornalistas oferecido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas em parceria com a UNESCO e em cooperação próxima com o Escritório da UNESCO no México.
Faro jornalístico, criatividade e um smartphone. Essas foram as ferramentas usadas pelos vencedores do concurso que vai levar seis alunos do curso online, massivo e aberto (ou MOOC, na sigla em inglês) sobre jornalismo móvel para participar do Simpósio Internacional de Jornalismo Online na Universidade do Texas, em Austin, em abril próximo.
Depois de mais de um século nas mãos da família Mantilla, um dos jornais mais antigos e tradicionais do Equador - El Comercio - foi vendido para o magnata da mídia latino-americana Remigio Ángel González, um mexicano que lançou seu império de TV na Guatemala e é conhecido por evitar o conflito editorial com governos.
O site Sin Etiquetas ("Sem Rótulos", em português) foi lançado recentemente com o objetivo de promover um jornalismo sem homofobia na América Latina.
Honduras desafiou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e decidiu manter a ordem de suspender a permissão de trabalho do jornalista Julio Ernesto Alvarado por 16 meses.
O Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) anunciou o lançamento de uma série anual de prêmios de jornalismo de investigação na Argentina em meio ao que a organização qualificou como um "clima insuportável de ameaça, perseguições e más condições de trabalho que pesa sobre a profissão".
A impunidade em assassinatos de jornalistas não é novidade na América Latina. Na última década, o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) relatou 72 casos de jornalistas mortos em virtude de seus trabalhos. Cerca de 78% deles continuam impunes parcial ou totalmente. Mas no México, na Colômbia e no Brasil, os níveis de impunidade ultrapassaram os de outros países de América Latina, segundo o CPJ’s Índice de Impunidade Global de 2014 do CPJ.
Uma votação que está por vir e pode alterar as leis que regem os meios de comunicação no Equador tem alimentado temores no país de que o fim da imprensa livre esteja próximo.