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Corte Interamericana de Direitos Humanos condena desaparecimento de jornalista dominicano em 1994

A Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) considerou que a República Dominicana violou os direitos humanos do jornalista Narciso González Medina, desaparecido desde maio de 1994, informou a EFE. A Corte IDH ordenou uma investigação do caso e a punição dos culpados, assim como uma busca pelo profissional e o pagamento de uma indenização aos familiares deles, segundo comunicado da própria corte.

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) comemorou a decisão, considerada um “passo determinante na busca por justiça para centenas de casos ainda impunes de crimes contra jornalistas nas Américas", segundo o presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação, Gustavo Mohme. A SIP registra 21 casos de jornalistas desaparecidos na região.

Ao ser consultado pela Corte IDH em audiência pública sobre o caso, em 2011, o ex-presidente da SIP Rafael Molina, diretor do jornal dominicano El Día, disse que o desaparecimento do jornalista seria uma represália a seus questionamentos sobre os resultados das eleições de 16 de maio de 1994, informou o El Nuevo Diario.

Por sua vez, o governo dominicano condenou a decisão da Corte IDH, por considerar que ela prejudica os investimentos estrangeiros no país, acrescentou o Hoy.

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