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Entidades internacionais cobram rigor na apuração do assassinato de jornalista na Bahia

Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) e a organização Repórteres sem Fronteiras pediram às autoridades brasileiras nesta quarta-feira, 4 de janeiro, que investiguem com rigor o assassinato do repórter Laércio de Souza, da Rádio Sucesso, de Camaçari, Bahia, segundo informações dos portais G1 e Terra.

Souza, que já vinha recebendo ameaças por telefone, foi executado a tiros na terça-feira, 3 de janeiro, minutos depois de receber uma ligação no celular. Segundo investigações preliminares, o crime teria sido cometido por traficantes de drogas insatisfeitos com as ações sociais do jornalista na comunidade.

"O recrudescimento da violência cometida pelo narcotráfico contra jornalistas em países da América Latina exige enérgica reação das autoridades policiais e judiciais", diz a nota divulgada pela AIR, entidade que representa mais de 17 mil emissoras privadas de rádio e televisão nas três Américas e Europa, de acordo com o jornal O Globo.

"Esperamos que este novo caso seja investigado e alcance uma resolução", assinalou a RSF, reconhecendo que "neste momento não há como estabelecer um vínculo entre as atividades jornalísticas de Laércio de Souza e seu assassinato".

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