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Guatemala inicia processo para criar programa de proteção a jornalistas

O presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, assinou o documento para apoiar um Programa de Protesção a Jornalistas, que terá um caráter preventivo e que seguirá os exemplos de Colômbia e México, segundo anunciou o Centro de Relatórios Informativos sobre a Guatemala (Cerigua). Além disso, a associação anunciou a confirmação legal da Federação de Associações Departamentais de Jornalistas, que será o principal interlocutor com o governo federal na criação e adoção do programa de proteção.

O programa na Guatemala tentará dar conta dos conteúdos do Plano de Ação das Nações Unidas sobre a Segurança dos Jornalistas e a questão de impunidade, assim como a Resolução A/HRC/21/L.6 do Conselho de Direitos Humanos, que aborda a segurança da imprensa e insta os governos a colocar em funcionamento programas de proteção adaptados às necessidades locais, segundo a Ifex.

A Guatemala é um país de alto risco para a imprensa. De 2007 a 2013, foram registrados assassinatos de 13 jornalistas, dos quais apenas um está esclarecido, segundo a agência AFP. Desde janeiro de 2013 até agora, foram registrados 15 ataques e ameaças contra a imprensa -- entre esses, os assassinatos dos jornalistas Luis Alberto Lemus Ruano e Jaime Napoleón Jarquin Duarte, que ocorreram no estado de Jutiapa, segundo o jornal Prensa Libre.

 

 

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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