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Internet livre está em perigo em vários países, diz relatório da organização Freedom House

Apesar de o número de usuários de internet continuar aumentando, a liberdade na rede enfrenta crescentes ameaças e, em países como Venezuela, Jordânia e Rússia, está particularmente em risco, segundo um novo relatório da organização Freedom House.

O relatório, intitulado “Liberdade na rede 2011: Uma avaliação global da internet e dos meios digitais”, lista 11 países onde a internet “não é livre”, entre eles Cuba, Irã, China e Arábia Saudita. Os países que registraram os maiores índices de liberdade na rede foram a Estônia e os Estados Unidos.

Em 12 dos 37 países examinados, as autoridades continuamente atacam as redes sociais e proíbem o acesso a sites como Facebook, YouTube e Twitter, revelou o estudo. Em 23 dos 37 países, pelo menos um blogueiro ou usuário de internet já havia sido detido. Além disso, 15 países frequentemente bloqueiam conteúdos substanciais da web, especialmente os de sites de notícias independentes e grupos de direitos humanos.

“Esses resultados mostram claramente que a liberdade na internet não pode ser tomada como garantida”, disse David J. Kramer, diretor-executivo da Freedom House, em comunicado. “Regimes não democráticos hoje dedicam mais atenção e recursos à censura e outras formas de interferir na liberdade de expressão online”, acrescentou Kramer, citado pelo El Universal.

A partir do estudo da Freedom House, a revista The Economist comparou a liberdade na rede às taxas de penetração da internet. Em geral, países com maior acesso à web registraram melhores índices na classificação de liberdade na Internet.


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Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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