texas-moody

Jornalismo é uma das profissões mais arriscadas do mundo, alerta ONU

Com mais de 500 profissionais mortos nos últimos 10 anos, o jornalismo é atualmente uma das profissões mais arriscadas do mundo, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU).

“Mapear um plano de ação da ONU sobre segurança de jornalistas e acabar com a impunidade dos perpetradores de violações contra eles é essencial”, avalia a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

Segundo ela, os jornalistas "reportam violações de Direitos Humanos e má governança, dão voz às vítimas e aos oprimidos", o que justificaria uma maior proteção à classe.

De acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), 44 jornalistas foram assassinados no mundo em 2010. No ano anterior foram 73, sendo 29 num único incidente nas Filipinas. Um relatório recente do Instituto Internacional da Imprensa (IPI) apontou a América Latina como a região mais perigosa do mundo para repórteres e o México como o país mais perigoso para a imprensa, em razão do número de assassinatos cometidos em 2011.

O Fórum Interagencial do Programa Internacional para o Desenvolvimento da Comunicação, produzido pela ONU em setembro deste ano, concluiu que a maioria dos crimes contra jornalistas são cometidos em seus próprios países, na cobertura de histórias locais. Na ocasião, também foi produzido um esboço do Plano de Ação de combate a crimes cometidos contra jornalistas, a ser apresentado em 2012.

Other Related Headlines:
» Centro Knight (Assassinato de mais um jornalista no Peru eleva para seis o número de profissionais mortos na América Latina só em setembro)

Artigos Recentes