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Jornalista mexicano sob proteção do governo é morto em ataque armado

Esta nota está em desenvolvimento e será atualizada assim que novas informações estiverem disponíveis

O jornalista Jorge Miguel Armenta Ávalos, diretor do veículo Medios Obson, foi morto em um ataque armado em Ciudad Obregón, no estado de Sonora, no México, em 16 de maio, segundo informou a Procuradoria regional nas redes sociais.

O jornalista estava sob proteção do governo após receber ameaças de morte, de acordo com a BBC.

Além de Armenta, um policial foi morto e outro ficou ferido no ataque, segundo informações da Procuradoria.

Armenta "tinha sido ameaçado e estava sob a proteção" do Mecanismo de Proteção para Pessoas Defensoras dos Direitos Humanos e Jornalistas, ligado ao governo mexicano, disse a representante no México da organização Repórteres Sem Fronteiras, Balbina Flores, segundo publicou a DW.

#AlertaGUARDIAN #Obregon #Sonora Sujetos armados ejecutan al editor de Grupo Editorial Medios Obson el cual pública el medio electrónico El Tiempo, Jorge Armenta Ávalos. Dos de sus escoltas están graves. #Mexico #NosEstanMatando @PropuestaCivica @CPJAmericas @RSF_esp pic.twitter.com/GkyKupMCNy

O país é um dos mais perigosos do mundo para jornalistas, segundo a ONG.

Ao menos outros dois profissionais da imprensa já foram mortos em 2020 no país. Em abril, o corpo do jornalista Víctor Fernando Álvarez Chávez foi encontrado no estado de Guerrero por autoridades. O jornalista tinha sofrido ameaças e foi decapitado. Em março, a jornalista María Elena Ferral foi baleada oito vezes no estado de Veracruz. Ela tinha relatado à Comissão Estadual de Atenção e Proteção a Jornalistas que havia recebido ameaças.

A Asociación Mexicana de Periodistas Desplazados y Agredidos publicou uma nota exigindo que as autoridades investiguem o crime.

"Graças a uma série de investigações sabemos que o Estado negou a ele o respaldo da proteção integral diante das ameaças que vinha sofrendo, e que o seu assassinato ocorreu depois de ele ter revelado às autoridades as intimidações que estavam relacionadas ao exercício dos seus meios de informação “Medios Obson” e “El Tiempo”, nos quais se via um jornalismo policial crítico", diz a nota.

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