As consequências emocionais do estresse crônico afetam a liberdade de expressão, assegura Bruce Shapiro, diretor executivo do Dart Center for Journalism and Trauma , durante o segundo dia do 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas. “O cansaço e as crises emocionais são formas de censura tão eficientes para silenciar um jornalista quanto a prisão ou um tiro”, afirma.
Durante o 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas, do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, especialistas discutiram os mecanismos de proteção de jornalistas da Colômbia, no México e na Guatemala.
O 10º Fórum de Austin para o Jornalismo nas Américas começou no domingo, 20 de maio, com uma análise dos maiores problemas de segurança que os jornalistas no continente americano enfrentam. Durante a sessão de abertura do Fórum, Frank La Rue, relator especial para a liberdade de expressão das Nações Unidas, e editores de jornais do México e da Guatemala, ressaltaram os riscos de fazer jornalismo independente em uma região cada vez mais atormentada pela violência, corrupção e impunidade desenfreadas.
Ao destacar que celebrar o trabalho dos jornalistas é uma forma de criar uma atmosfera nacional e mundial na qual se respeita a liberdade de expressão, Guy Berger, diretor de liberdade de expressão e meios de comunicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), explicou brevemente o Plano de Ação da ONU pela Segurança de Jornalistas e o Tema da Impunidade durante o primeiro dia do 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas.
Durante o 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas, um painel de especialstas moderado pelo reconhecido jornalista peruano Gustavo Gorriti, diretor do IDL-Reporteros, advertiu que apesar da Internet ser um recurso imprescindível para os jornalistas, não deixa de ser uma poderosa ferramenta de ataque aos próprios jornalistas se não forem tomadas as devidas precauções. O painel, "Segurança e Proteção no Ciberespaço: Ameaças e vulnerabilidades enfrentadas por jornalistas e meios digitais", foi realizado n
“Proteger os jornalistas não é uma recomendação, mas uma obrigação institucional do Estado”, declarou a relatora especial para a liberdade de expressão da Organização de Estados Americanos (OEA), Catalina Botero, durante seu discurso no Décimo Fórum de Austin sobre Jornalismo nas Américas, dedicado nesta ocasião a tratar da Segurança e Proteção de Jornalistas, organizado pelo Centro Knight entre os dias 20 e 22 de maio de 2012.
Com cada vez mais frequência, os jornalistas latino-americanos enfrentam ameaças legais que atacam a liberdade de expressão, afirmaram os especialistas do painel "Ameaças Legais contra a Liberdade de Imprensa", durante o Décimo Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas organizado pelo Centro Knight com patrocínio das Fundações Open Society entre 20 e 22 de maio, em Austin.
No quinto painel do 10º Fórum de Austin de Jornalismo nas Américas, moderado por Mónica González, diretora do Centro de Investigación Periodística (CIPER) no Chile, abordou-se a "Violência Endêmica contra os jornalistas e meios na América Latina" e a necessidade de que os jornalistas realizem alianças com ONGs, trabalhando em compromissos a longo prazo. Também se enfatizou a necessidade de uma maior solidariedade entre os jornalistas.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu ao governo venezuelano que desse fim à difamação contra o jornal Notitarde, informou o próprio site da SIP na última sexta-feira, 18 de maio. A SIP classificou a situação de "manobra maliciosa de descrédito" estimulada por legisladores do partido do governo.
Um dia após ter sido sequestrado por três homens armados no estado mexicano de Sonora, o jornalista Marcos Ávila foi encontrado morto por estrangulamento. O corpo dele apresentava sinais de tortura, informou o jornal El Universal.
As autoridades do estado mexicano de Sonora confirmaram, no dia 17 de maio, o sequestro de um jornalista especializado em temas de Justiça e segurança, informou a agência Proceso.
Dois dias após a lei de acesso à informação pública entrar em vigor no Brasil e um dia após a divulgação do decreto que regulamenta os procedimentos da norma, já é possível vislumbrar algumas falhas e pontos polêmicos da lei, segundo o Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas (FDAIP).